Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
USE PREFERENCIALMENTE VISUALIZAÇÃO 800X600

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Comparação entre PCR e soroneutralização em camundongos (SN) para tipificação de Clostridium perfringens

Autor: CASTRO, M. G.

Orientador: LOBATO, F. C. F.

Outros autores: ASSIS, R A [CNPQ]; DIAS, L D [ME/CAPES]; DIAS, G C D [IC/CNPQ]; JÚNIOR, A C O [IC/CNPQ]; CARVALHO, A V A; PINTO, F F [ME/CAPES]; GONÇALVES, L A; MARTINS, N E; PARREIRAS, P M; NASCIMENTO, R P;;

Linhas de pesquisa no CNPq: MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA / DOENÇAS INFECCIOSAS DOS ANIMAIS

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

Palavras-Chave: CLOSTRIDIUM PERFRINGENS - REAÇÃO DE POLIMERASE EM CADEIA (PCR) - SORONEUTRALIZAÇÃO (SN)

Clostridium perfringens é o agente causal da enterotoxemia em várias espécies de animais. Existem cinco tipos de C. perfringens, A, B, C, D e, classificados de acordo com a produção de quatro principais exotoxinas (alfa, beta, epsilon e iota). O objetivo deste estudo foi comparar a técnica de SN em camundongos e PCR para tipificar amostras de C. perfringens isoladas de conteúdo intestinal de bovinos. Foram utilizados 12 isolados. Para a SN, as amostras foram sub-cultivadas em caldo Tioglicolato (Barcelona, Dignolab, Espanha) a 37º C em anaerobiose por 24 h e inoculadas em um meio para produção de toxinas (Aphis modificado, 1997, USA) pH 7,6-7,8 a 37º C em anaerobiose por 8 h. Os sobrenadantes de cultivo foram então usados no teste de SN, empregando anti-toxinas padrões homólogas para a alfa, beta e epsilon de C. perfringens. Para a PCR, as culturas foram inoculadas em ágar sangue e as colônias foram processadas por uma técnica de PCR que amplifica os segmentos gênicos que codificam a produção da alfa, beta, epsilon e iota toxinas de C. perfringens. Todos os 12 isolados foram tipificados por PCR; sendo cinco do tipo D, cinco do tipo A, um tipo B e outro tipo C; mas somente três amostras foram tipificadas pela SN, duas tipo A e uma do tipo C. Tem sido reportado que algumas amostras de C. perfringens não produzem ou produzem pequenas quantidades de toxinas abaixo do limite de detecção da SN; podendo ser estas as razões pelo baixo número de amostras tipificadas por esta técnica em relação a PCR. Com os resultados obtidos, pode-se inferir que a PCR é mais eficiente na tipificação de isolados C. perfringens que SN em camundongos.

Apoio: CNPq, FAPEMIG, FEP/ MVZp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
Desenvolvido por Fernando Guimarães - fsguimaraes@ig.com.br