Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

PADRONIZAÇÃO DA TÉCNICA DE TITULAÇÃO DA TOXINA ÉPSILON DO CLOSTRIDIUM PERFRINGENS TIPO D EM CULTURA CELULAR

Autor: OLIVEIRA JÚNIOR, A.C.

Orientador: LOBATO, F. C. F.

Outros autores: CARVALHO,A V A; SAMPAIO,I B M; NASCIMENTO,R A P;; LOBATO,Z.I.P.;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA - 5.05.02.00-0.

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

Palavras-Chave: ENTEROTOXEMIA - CLOSTRIDIUM PERFRINGENS TIPO D - ÉPSILON- TOXINA

Clostridium perfringens tipo D é o responsável pela enterotoxemia em ruminantes e na presença de fatores predisponentes, como mudanças bruscas de alimentação,sobrecarga alimentar, dietas ricas em carboidratos e voracidade, este agente multiplica-se na luz intestinal com produção de toxinas, em especial a épsilon, levando a um quadro de enterotoxemia. O diagnóstico é feito pela pesquisa desta toxina no trato gastrointestinal, através do teste de soroneutralização em camundongos. Entretanto, é necessário a manutenção de um biotério que forneça de maneira constante estes animais. Além disto, os conselhos de bioética têm restringido a utilização de animais de experimentação. Devido a isso, tem se tentado desenvolver testes in vitro como alternativa para substituição do uso de camundongos. Este trabalho tem por objetivo avaliar a utilização de células MDCK (Mardin Derby Canine Kidney) na pesquisa de toxina épsilon de C. perfringens tipo D padronizando esta técnica a partir de toxina de título conhecido na soroneutralização em camundongos. Padronizou-se o teste em placas de 96 poços toxina com título que variou de 0,1 até 5,76 dose mínima mortal(DMM)/100ul, além de poços controle negativos, ausentes de toxina. A toxina agiu por 24 horas nas monocamadas de MDCK quando foi empregado a técnica do vermelho neutro para revelação do efeito citopático nas diferentes DMM. Os níveis de detecção de toxina na técnica padronizada variaram de 0,13 a 2,2 DMM/100ul.Foram testadas duas toxinas previamente tituladas em camundongos,e foi obtido da toxina 1, um título de 12.500 DMM/ml na titulação in vitro, ao passo que a titulação em camundongo ficou entre 12.000 e 13000 DMM/ml. Em relação à toxina 2, a mesma não apresentou títulos em nenhuma das duas técnicas empregadas

Apoio: FAPEMIGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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