Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Aglutininas anti Leptospira interrogans em cães de Belo Horizonte, Minas Gerais - 2002

Autor: MAGALHÃES, D.F.

Orientador: SILVA, J.A.

Outros autores: PINTO, R P;; MOREIRA, E.C.; NUNES, A.B.V [PROBIC/FAPEMIG];

Linhas de pesquisa no CNPq: MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA / EPIDEMIOLOGIA

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: MVP - MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

Palavras-Chave: LEPTOSPIROSE CANINA - ZOONOSE - EPIDEMIOLOGIA

As Leptospiroses são doenças infecto-contagiosas de grande repercussão na saúde pública, devido a sua facilidade de transmissão, alta mortalidade (apesar de baixa morbidade) e relação direta com as condições sócio-econômicas da população. Os roedores são reservatórios ecológicos da Leptospira, atuando como fontes de infecção para o cão e também para o homem. O presente estudo teve como objetivo avaliar a freqüência de aglutininas anti-leptospíricas dos cães que habitam os distritos sanitários onde atua o Centro de Controle de Zoonoses de Belo Horizonte nas diferentes épocas do ano. O total de amostras foi de 3350 soros caninos, que foram coletados no período de agosto de 2001 à agosto de 2002 nos distritos sanitários da prefeitura de Belo Horizonte. Todas as amostras coletadas semanalmente foram encaminhadas ao Laboratório de Zoonoses do DMVP da Escola de Veterinária da UFMG, onde estão sendo processadas pela técnica de Microaglutinação Rápida ( MAR ) descrita por RYU(1970). Foram utilizados oito antígenos de culturas vivas de leptospiras obtidos oficialmente no antigo Centro Panamericano de Zoonoses da Organização Panamericana de Saúde. As reações consideradas positivas com título de 1:100 (++) , no Teste de Microaglutinação Rápida, foram diluídos até o título final. A partir dessa diluição só foram considerados realmente positivos aqueles soros em que ocorrerem reação no título acima de 1:200. Até o momento já foram processadas 1882 amostras, onde 122 (6,3%) deram título positivo para a sorovariedade L.canicola, 79 (4,1%) para L.ballum, 57 (2,9%) para L.pyrogenes, 56 (2,9%) para L.icterohaemorragiae, 15 (0,8%) para L.autumnalis, 4 (0,2%) para L.tarassovi e 1 (0,1%) para L.pomona e L.australis.

Apoio: CNPqp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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