Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Epididimite e orquite associadas à leishmaniose visceral em cães

Autor: MELO, M.S.

Orientador: SANTOS, R.L.

Outros autores: DINIZ, S A; SILVA, F L; VALE, G R;; NASCIMENTO, E.F.;

Linhas de pesquisa no CNPq: PATOLOGIA ANIMAL / ANATOMIA PATOLÓGICA

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIA

Palavras-Chave: LEISHMANIOSE VISCERAL - CÃO - EPIDIDIMITE

Este estudo objetivou a avaliação macro e microscópica e detecção, por imunohistoquímica, de amastigotas de L. chagasi nos testículos, epidídimos e próstata de cães naturalmente infectados. Amostras de testículos, epidídimos e próstata foram colhidas de 60 cães, dos quais 20 eram soronegativos para Leishmania sp.(controle); outros 20 eram sorologicamente positivo, mas não apresentavam lesões (assintomáticos) e os outros 20 cães eram soropositivos com lesões macroscópicas compatíveis com leishmaniose visceral (sintomáticos). As amostras foram processadas para inclusão em parafina e a avaliação histopatológica e por imunohistoquímica. Não foram observadas lesões macroscópicas específicas. Enquanto apenas 5% dos animais do grupo controle apresentaram epididimite linfoplasmocitária multifocal a difusa, 32% dos assintomáticos e 70% dos sintomáticos apresentaram estas mesmas lesões, sendo que a freqüência de macrófagos nos focos inflamatórios aumentou nestes dois últimos grupos, principalmente entre os sintomáticos. No testículo, enquanto nenhum animal controle apresentou alteração inflamatória severa, 5% dos assintomáticos e 20% dos sintomáticos apresentaram orquite linfoplasmocitária difusa associada à degeneração moderada a severa do epitélio seminífero. O exame histológico (coloração de HE) permitiu a detecção de amastigotas em macrófagos no infiltrado inflamatório do epidídimo de um animal assintomático e de sete animais sintomáticos e no testículo de dois animais sintomáticos. Resultados preliminares da imunohistoquímica indicam que este método deverá aumentar consideravelmente a sensibilidade para detecção de amastigotas. Conclui-se que a epididimite e orquite com amastigotas de Leishmania intralesionais ocorrem freqüentemente nos casos de leishmaniose visceral em cão.

Apoio: Setor de Zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte PRPQ/UFMGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
Desenvolvido por Fernando Guimarães - fsguimaraes@ig.com.br
XI Semana de Iniciação Científica da UFMG - Novembro/2000

Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Epididimite e orquite associadas à leishmaniose visceral em cães

Autor: MELO, M.S.

Orientador: SANTOS, R.L.

Outros autores: DINIZ, S A; SILVA, F L; VALE, G R;; NASCIMENTO, E.F.;

Linhas de pesquisa no CNPq: PATOLOGIA ANIMAL / ANATOMIA PATOLÓGICA

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIA

Palavras-Chave: LEISHMANIOSE VISCERAL - CÃO - EPIDIDIMITE

Este estudo objetivou a avaliação macro e microscópica e detecção, por imunohistoquímica, de amastigotas de L. chagasi nos testículos, epidídimos e próstata de cães naturalmente infectados. Amostras de testículos, epidídimos e próstata foram colhidas de 60 cães, dos quais 20 eram soronegativos para Leishmania sp.(controle); outros 20 eram sorologicamente positivo, mas não apresentavam lesões (assintomáticos) e os outros 20 cães eram soropositivos com lesões macroscópicas compatíveis com leishmaniose visceral (sintomáticos). As amostras foram processadas para inclusão em parafina e a avaliação histopatológica e por imunohistoquímica. Não foram observadas lesões macroscópicas específicas. Enquanto apenas 5% dos animais do grupo controle apresentaram epididimite linfoplasmocitária multifocal a difusa, 32% dos assintomáticos e 70% dos sintomáticos apresentaram estas mesmas lesões, sendo que a freqüência de macrófagos nos focos inflamatórios aumentou nestes dois últimos grupos, principalmente entre os sintomáticos. No testículo, enquanto nenhum animal controle apresentou alteração inflamatória severa, 5% dos assintomáticos e 20% dos sintomáticos apresentaram orquite linfoplasmocitária difusa associada à degeneração moderada a severa do epitélio seminífero. O exame histológico (coloração de HE) permitiu a detecção de amastigotas em macrófagos no infiltrado inflamatório do epidídimo de um animal assintomático e de sete animais sintomáticos e no testículo de dois animais sintomáticos. Resultados preliminares da imunohistoquímica indicam que este método deverá aumentar consideravelmente a sensibilidade para detecção de amastigotas. Conclui-se que a epididimite e orquite com amastigotas de Leishmania intralesionais ocorrem freqüentemente nos casos de leishmaniose visceral em cão.

Apoio: Setor de Zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte PRPQ/UFMGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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