Autor: ROCHA, B.D.
Orientador: TÔRRES, R. C. S.
Outros autores: SILVA, E. F.;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / RADIOLOGIA VETERINÁRIA
Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIAS
Palavras-Chave: CÃES - DISPLASIA COXOFEMORAL - RADIOLOGIA VETERINÁRIA
A Displasia Coxofemoral (DCF) é uma desordem do desenvolvimento da articulação coxofemoral. A DCF é uma das mais comuns desordens ortopédicas nos cães e tem a sua maior freqüência em raças de médio e grande porte. O método diagnóstico de escolha adotado pela Escola de Veterinária da UFMG é o da Federação Cinológica Internacional (FCI). O objetivo deste trabalho é estabelecer a freqüência de DCF em cães, nos seus diversos graus, de acordo com a raça, sexo e idade, atendidos no Hospital da EV da UFMG no período compreendido entre de 1 de agosto de 1995 a 1 de agosto de 2001. Foram avaliadas 32.085 fichas e destas selecionadas 655 (256 fêmeas e 336 machos) juntamente com suas respectivas radiografias, de cães com sinais clínicos condizentes com DCF. Observaram-se 16 (2,5%) cães normais e 354 (54,%) cães displásicos, classificados como: 19 (2,9%) suspeitos, 102 (15,57%) com displasia leve, 60 (9,16%) com displasia média e 173 (26,4%) com displasia grave, os 285 (43,5)% cães restantes não tiveram confirmação radiografica. Das 34 raças relacionadas, as que apresentaram o maior número de animais displásicos foram a Pastor Alemão com 90 cães (13,74%) e a Rottweiler com 39 cães (5,95%) displásicos. Os cães sem raça definida representaram 7,8% (51 cães) dos cães displásicos. Com relação à freqüência entre machos e fêmeas, observou-se que 166 (49,4%) dos machos e 142 (53,59%) das fêmeas eram displásicos. A idade média dos cães foi de 57,56 meses, o que mostra que a DCF não é manifestada ao nascimento, mas torna-se evidente e aumenta sua severidade com avançar da idade Ficou evidenciado grande número de cães com diagnóstico de DCF na rotina de atendimento do Hospital da Escola de Veterinária da UFMG mostrando a importância do conhecimento dos sinais clínicos e radiográficos.
Apoio: p>
|