Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Freqüência de displasia coxofemoral em cães da raça Labrador Retriever no Estado de Minas Gerais.

Autor: ROCHA, B.D.

Orientador: TÔRRES, R. C. S.

Outros autores: SILVA, E. F.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / RADIOLOGIA VETERINÁRIA

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIAS

Palavras-Chave: CÃES LABRADOR RETRIEVER - DISPLASIA COXOFEMORAL - RADIOLOGIA VETERINÁRIA

A displasia coxofemoral (DCF) é uma mal formação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, de natureza poligênica e multifatorial, considerada uma das mais importantes alterações ortopédicas em cães. O objetivo desse trabalho foi conhecer a freqüência da DCF em cães da raça Labrador Retriever tendo em vista o maior interesse pela raça entre os criadores. Foram radiografadas as articulações coxofemorais de 93 cães (63 fêmeas e 30 machos), com idade compreendida entre 7 e 75 meses e média de 24,5 meses. O presente estudo foi realizado no Hospital da Escola de Veterinária da UFMG, durante um período de experimentação de 6 anos. Os animais foram encaminhados ao hospital por iniciativa dos proprietários, sem que houvesse sintomatologia clínica e com o único propósito de seleção para o acasalamento. O exame radiológico obedeceu ao padrão de posicionamento para a DCF. Todos os cães foram sedados com xilazina na dose de 2 mg/Kg. A análise radiográfica obedeceu aos critérios de classificação adotados pela Federação Cinológica Internacional (FCI). Observaram-se 69 (74,19%) cães displásicos e 24 (25,81%) normais. Entre os displásicos, constatou-se 17 (18,3%) suspeitos, 38 (40,9%) com displasia leve, 7 (7,5%) com displasia média e 7 (7,5%) com displasia grave. Com relação à freqüência entre machos e fêmeas, observou-se que 19 (63,33%) dos machos avaliados e 50 (79,37%) das fêmeas eram displásicos e estes percentuais encontrados, apresentam uma diferença significativa, que pode ser atribuída ao menor número de machos avaliados em relação ao de fêmeas. O maior percentual de animais encontra-se nos classificados como displasia leve, o que permitiu concluir pela necessidade de se adotar medidas de controle que possam diminuir ainda mais a incidência de cães com displasia média e grave.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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