Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Fluidoterapia Microenteral - Um Novo Conceito na Abordagem do Paciente Crítico

Autor: ROCHA, B.D.

Orientador: RABELO, R. C.

Outros autores: ;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / MEDICINA VETERINÁRIA

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIAS

Palavras-Chave: FLUIDOTERAPIA MICROENTERAL, - PACIENTE CRÍTICO - CÃES E GATOS

Atualmente, tem se dado uma importância maior à abordagem do paciente crítico. O aspecto nutricional é uma das áreas mais críticas no manejo dos pacientes em terapia intensivos e vários estudos têm caminhado para o consenso do seu papel na melhora mais rápida, na redução de custos e do tempo de internação dos pacientes. Dentre as modalidades de nutrição mais conhecidas, parenteral e enteral, sabemos que há falhas e para tentar supri-las vem se confirmando imprescindível o protocolo microenteral. O principal objetivo desta nova modalidade é manter o trato gastrintestinal "ocupado", evitando o estresse de mucosa e suas várias conseqüências, que na maioria das vezes leva ao óbito. A associação desta abordagem com a nutrição parenteral tem assumido um papel ímpar na evolução da nutrição clínica dos pacientes críticos. A fluidoterapia microenteral deve ser iniciada a partir de 12 horas após o internamento. A solução deve ser administrada por meio de seringa diretamente na boca ou por tubos no trato gastrintestinal. E pode ser composta por água e glicose (5-25 %), enriquecida com um quarto de solução de Ringer Lactato e adicionada de soluções comerciais de polímeros e peptídeos. A alimentação parenteral total ou parcial, não pode ser considerada como solução única e definitiva para os pacientes críticos que não podem ou não querem se alimentar, isso é provado por vários trabalhos que demonstram que o seu uso isolado promove lesões intestinais, devido ao não uso do trato gastrintestinal (TGI), levando à quebra da barreira intestinal, diminuição do fluxo sanguíneo no TGI, diminuição de secreção de IgA e enzimas gástricas e desequilíbrio da microflora intestinal. Esses acontecimentos mostram a necessidade de se associar a fluidoterapia microenteral aos outros métodos de nutrição.

Apoio: Clínica Veterinária Buritis.p>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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