Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS

Resposta da Paratireóide de Ratas à Hipocalcemia da Castração e do Hipertireoidismo

Autor: MORAES, J.R.C.

Orientador: SERAKIDES, R.

Outros autores: OCARINO, N M; RIBEIRO,A F C;; CARDOSO, T.G.S.; NUNES, V.A. [CNPQ];

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / PATOLOGIA ANIMAL

Unidade: ESCOLA DE VETERINÁRIA
Departamento: CLÍNICA E CIRURGIA VETERINÁRIAS

Palavras-Chave: CASTRAÇÃO - HIPERTIREOIDISMO - PARATIREÓIDE

Este trabalho teve como objetivo verificar se o aumento da atividade funcional da paratireóide reverte a hipocalcemia decorrente da castração e do hipertireoidismo. Foram estudadas 84 paratireóides de ratas Wistar com cinco meses de idade castradas ou não e mantidas em hipertireoidismo por períodos de 30, 60 e 90 dias. Dois grupos eutireóideos, um castrado e o outro não castrado foram mantidos nas mesmas condições e serviram de controle. Ao final de cada período, foram colhidos o plasma, para determinação das concentrações de cálcio e as paratireóides, para análise histomorfométrica. Foi determinada com auxílio de retícula ocular micrométrica, sob objetiva de 40?, a porcentagem de núcleo, citoplasma e estroma em toda a área abrangente da secção histológica da paratireóide. O delineamento foi inteiramente ao acaso com esquema fatorial (4 grupos x 3 períodos). Os dados foram submetidos à análise de variância com comparação das médias pelo teste SNK. Em todas as ratas foi constatada progressiva hipertrofia das paratireóides nos animais eutireóideos e hipertireóideos castrados a partir dos 30 dias e nos animais hipertireóideos e eutireóideos não castrados a partir dos 60 dias. A hipocalcemia observada aos 60 dias nos animais eutireóideos castrados e não castrados se reverteu aos 90 dias, o mesmo não ocorreu com os grupos hipertireóideos que apresentaram hipocalcemia progressiva e não compensada até os 90 dias. Conclui-se que na castração há pronta reversão da hipocalcemia em resposta ao aumento da atividade funcional da paratireóide e que no estado hipertireóideo, independente da atividade funcional das gônadas, não há retorno à isocalcemia apesar da hipertrofia da paratireóide, o que sugere resistência do osso e rins ao PTH.

Apoio: FAPEMIGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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