Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

Estudo comparativo entre sexos da co-contração muscular durante marcha e corrida.

Autor: VAZ, D.V.

Orientador: FONSECA,, S.T.

Outros autores: AQUINO, C F; BRÍCIO, R S; OCARINO, J M; SILVA, P L P;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: FISIOTERAPIA

Palavras-Chave: CO-CONTRAÇÃO - ESTABILIDADE ARTICULAR - SEXOS

Mulheres apresentam risco de 2 a 8 vezes maior de romper o ligamento cruzado anterior do que homens. Esse fato pode estar relacionado a um déficit de co-contração, que desempenha papel importante na estabilidade da articulação, protegendo-a contra forças externas potencialmente lesivas aos ligamentos. Os objetivos desse estudo foram comparar os sexos quanto ao nível de co-contração dos músculos isquiotibiais e quadríceps durante a marcha e corrida e verificar o impacto da frouxidão ligamentar, trabalho flexor e extensor e do desequilíbrio muscular na co-contração desses indivíduos. Foram avaliados 20 indivíduos divididos em quatro grupos de acordo com sexo e nível de atividade (competitivo e sedentário). A co-contração dos músculos do joelho durante a marcha e corrida na esteira foi quantificada através de eletromiografia de superfície e foram usados transdutores de força para determinação das fases da marcha. Foram avaliados a frouxidão ligamentar, o trabalho flexor e extensor e a relação torque flexor/extensor do joelho. Não houve diferença significativa nos níveis de co-contração entre sexos ou na interação sexo x nível de atividade durante a marcha e corrida. Indivíduos sedentários apresentaram maior co-contração pré choque de calcanhar durante a marcha comparados a indivíduos competitivos (p=0,05). Não houve associação entre a frouxidão ligamentar ou desequilíbrio muscular e a co-contração muscular. Houve uma correlação forte e significativa entre trabalho flexor e extensor e co-contração nas mulheres (r=0,81 p=0,005; r=0,79 p=0,007). Os resultados sugerem que mulheres compensam a menor capacidade de realizar trabalho através de aumento na ativação muscular e que a co-contração isoladamente não explica a maior frequência de lesões ligamentares em mulheres.

Apoio: CNPqp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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