Autor:
LOBO, I L B
Orientador:
MORAES, L C
Outros autores:
Linhas de pesquisa no CNPq:
CIÊNCIAS DA SAÚDE / EDUCAÇÃO FÍSICA
Unidade:
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento:
ESPORTES
Palavras-Chave:
ANSIEDADE PRÉ-COMPETITIVA / ANSIEDADE-ESTADO / DESEMPENHO
A ansiedade competitiva interfere no desempenho de atletas de acordo com os diferentes níveis de tensão apresentados antes da competição. É evidenciado também que níveis muito altos de ansiedade podem inibir o rendimento atlético levando assim a reações prejudiciais à performance no momento da competição. Portanto, é importante diagnosticar o nível de ansiedade de atletas e as diferentes relações no contexto competitivo que podem interferir no bom desempenho. O objetivo desse estudo foi investigar os níveis de ansiedade-estado dos atletas que participaram dos Jogos de Goiânia, comparando gênero, tempo de experiência e o desempenho na competição. Foi aplicado o teste Inventário de Competição de Estado, que mede as componentes cognitiva, somática e autoconfiança da ansiedade. Foram avaliados 214 atletas, sendo 108 do sexo masculino e 106 do sexo feminino. Estatística não paramétrica demonstrou não haver diferenças significativas entre as médias das componentes da ansiedade entre gêneros no handebol, judô e atletismo. Porém, no basquetebol, a diferença entre gêneros foi significativa, sendo que os atletas do sexo masculino apresentaram níveis de ansiedade cognitiva (preocupação) mais baixos e níveis de autoconfiança mais altos comparados aos das atletas do sexo feminino. No tênis de mesa as diferenças foram significativas, sendo que os atletas do sexo masculino apresentaram níveis de ansiedade somática (tensão) mais altos do que as das atletas do sexo feminino. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos mais experientes (>24 meses de prática) e menos experientes (<= 24 meses de prática). Da mesma maneira para as médias das componentes da ansiedade dos três primeiros colocados das modalidades analisadas quando comparados com os demais colocados. Todavia, no geral, os atletas do sexo masculino apresentaram níveis maiores de autoconfiança.
Apoio:
CENESP / SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE / MINISTÉRIO DE ESPORTE E TURISMO
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