Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

ANÁLISE DO PERFIL IDEAL DO TREINADOR NA VISÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Autor: LOPES, M C [PIBIC/CNPq]

Orientador: SAMULSKI, D M

Outros autores: NOCE, F

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / EDUCAÇÃO FÍSICA

Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: ESPORTES

Palavras-Chave: PSICOLOGIA DO ESPORTE / LIDERANÇA / TREINADOR

O objetivo dessa pesquisa foi a análise do perfil do treinador ideal na visão dos estudantes do curso de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais e comparar esse comportamento preferido no treinador, de acordo com o gênero, período e nível de experiência em determinadas formas (atleta, treinador, professor de escola de esportes) entre os alunos. Aplicou-se um questionário em que os alunos descreveram seus dados demográficos, além da Escala de Liderança no Desporto (ELD) que foi desenvolvida à partir do modelo de Chelladurai (1978), no qual se baseia esse estudo. Esse instrumento foi validado em português por Serpa (1988), e é composto por 40 itens relativos ao comportamento do treinador ideal. A amostra foi composta de 94 alunos, sendo 66 do gênero masculino e 28 feminino, apresentando uma média de idade de 22,22 anos (+-3,12). Os comportamentos do treinador de maior preferência dos alunos foram: "encoraje os atletas a confiar nele" (3,73+-0,49) e "explique a cada atleta os aspectos técnicos e táticos da modalidade praticada" (3.71+-0,60). Foi aplicado um teste de comparação de médias (ANOVA ONE WAY) para as cinco dimensões avaliadas pelo instrumento (democrática. autocrática, reforço, treino-instrução e suporte social) entre os gêneros, períodos e níveis de experiências dos alunos em cada uma das formas analisadas. Conclui-se que não há diferença estatística significativa entre as dimensões para os grupos analisados, exceto no grupo de professor de escola de esportes (p=0,019), sendo que os alunos com menos experiência nessa função têm maior preferência pelo comportamento de reforço do que os sem experiência. Em todas as análises, o comportamento menos desejado do treinador, avaliado pelos alunos, foi o autocrático.

Apoio:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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