Autor:
BRANDÃO, M B [PIBIC/CNPq]
Orientador:
MAGALHÃES, L C
Outros autores:
NASCIMENTO, V C S [IC/CNPq]; REZENDE, M B; MANCINI, M C
Linhas de pesquisa no CNPq:
CIÊNCIAS DA SAÚDE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Unidade:
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento:
TERAPIA OCUPACIONAL
Palavras-Chave:
COORDENAÇÃO MOTORA FINA / ESCRITA / DESTREZA MANUAL
As dificuldades de escrita são alvo de interesse de educadores e terapeutas ocupacionais, devido ao aumento do número de crianças com problemas nesta área. Além de diferentes propostas pedagógicas, observa-se interesse crescente por outros fatores que possam influenciar a escrita. Apesar de existirem controvérsias, parece evidente que o planejamento motor, a sensação tátil e movimentos finos de manipulação na mão são essenciais para a qualidade da escrita. Maior conhecimento sobre a relação entre componentes sensório-motores e a escrita é essencial para a estruturação de programas eficientes de intervenção para nossas crianças. O objetivo deste estudo foi examinar a ralação entre destreza manual e legibilidade da escrita em crianças com desenvolvimento típico. A amostragem incluiu 40 crianças matriculadas nas 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental do Colégio Batista Mineiro. Amostras de escrita cursiva das crianças da 1ª e 2ª série foram classificadas por duas orientadoras pedagógicas da escola como de legibilidade boa, média e ruim. Foram selecionadas 10 crianças com legibilidade classificada como boa e 10 com legibilidade ruim de cada série escolar, compondo 4 grupos de 10 crianças cada. A coordenação fina foi avaliada usando a Avaliação da Coordenação e Destreza Motora (ACOORDEM) e a coordenação visomotora foi avaliada pelo Developmental Test of Visual-Motor Integration (VMI). As avaliadoras foram treinadas nos procedimentos de teste e não tinham conhecimento da distribuição das crianças nos grupos. Os resultados indicam correlação significativa entre a legibilidade de escrita e os escores dos testes de coordenação motora fina. Tais resultados reafirmam a importância de se avaliar e estimular o desenvolvimento da coordenação fina em crianças com dificuldade de escrita.
Apoio:
CNPq / FAPEMIG
|