Autor: TOMICH, G.M.

Orientador: PARREIRA, V.F.

Outros autores: COELHO, E M [PROBIC/FAPEMIG];; SAMPAIO, R.F.; BRITTO, R.R.;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAUDE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: FISIOTERAPIA

Palavras-Chave: FISIOTERAPIA - ESPIROMETRIA DE INCENTIVO - PLETISMOGRAFIA RESPIRATÓRIA POR INDUTÂNCIA

A espirometria de incentivo foi introduzida por Bartlett em 1973, sendo uma terapia muito usada na prática clínica (Overend et al. Chest 2001). O objetivo desse estudo foi avaliar o volume inspirado e a configuração toracoabdominal, com o uso de espirômetros de incentivo (EI), em sujeitos saudáveis. Foram avaliadas as seguintes variáveis: volume inspirado (VI), ventilação minuto (VE), frequência respiratória (FR), relação tempo inspiratório/tempo total (TI/TT), fluxo inspiratório médio (VI/TI), contribuição do tórax (%CT/VI) e do abdômen (%AB/VI=100-%CT/VI) para o volume inspirado; através da pletismografia respiratória por indutância (Respitrace?). Foram avaliados dois EI a volume (Coach, Voldyne) com o volume pré-determinado a 1500 ml, e dois EI a fluxo (Respirex e Triflo II), com o fluxo pré-determinado de 900 ml/s. Foram estudados 16 sujeitos (9 M, 7 H), não fumantes, com média de idade de 24 ± 5. A análise estatística foi realizada através dos testes Kolmorogov-Smirnov, t de Student, ANOVA e pós-teste Tukey-Kramer. Um nível de significância (?) de 0,05 foi utilizado. Quando se comparou Coach e Voldyne, os valores de VI e VE foram significativamente maiores com o uso do Voldyne; quando se utilizou o Coach, uma maior relação TI/TT correspondeu a um menor fluxo inspiratório (p<0,05). Quando se comparou Respirex e Triflo II, uma maior relação TI/TT associada a um menor fluxo ocorreram durante o uso do Triflo II (p<0,05). Nossos dados mostraram que um VI significativamente maior foi atingido com o uso do Voldyne; comparando-se os 4 EI houve um deslocamento do abdômen significativamente maior com o uso dos EI a volume e que os valores medidos de volume e fluxo foram significativamente menores que os previstos pelos fabricantes.

Apoio: CNPq, FAPEMIG, Departamento de Fisioterapiap>