Autor: COELHO, E.M.
Orientador: PARREIRA, V.F.
Outros autores: TOMICH, G M [PIBIC/CNPQ]; ALVIM, A M A;; SAMPAIO, R.F.; BRITTO, R.R.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAUDE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: FISIOTERAPIA
Palavras-Chave: ESPIROMETRIA DE INCENTIVO - PLETISMOGRAFIA RESPIRATÓRIA POR INDUTÂNCIA - POSTURA CORPORAL
A eficácia dos espirômetros de incentivo (EI), introduzidos por Bartlett em 1973, pode ser influenciada pela posição corporal (Melendez et al, Chest, 1992). O objetivo desse estudo é avaliar a influência da posição corporal no volume corrente e na configuração toracoabdominal durante o uso de EI. Foram estudados 12 indivíduos saudáveis treinados (7 M, 5H). Foram medidos volume corrente (Vc), ventilação minuto (VE), freqüência respiratória (FR), a porcentagem do tempo inspiratório em relação ao tempo total do ciclo respiratório (Ti/Ttot), fluxo inspirado médio (Vc/Ti), e a contribuição da caixa torácica e do abdômen para o volume corrente, através da pletismografia respiratória por indutância calibrada (Respitrace(r), USA). Foram utilizados dois EI: um orientado a volume (Voldyne, USA), com um volume pré-determinado de 1500 ml, outro orientado a fluxo (Triflo II, USA), com fluxo de 900 ml/s. As medidas foram realizadas em condições de baseline e com uso dos EI, com inclinação de 30o e 45o da horizontal. A análise estatística foi realizada através de: ANOVA (com pós teste de Scheffe). Um nível de significância (?) de 0,05 foi utilizado. A comparação entre os períodos de baseline e a com EI mostrou um aumento significativo de Vc e VE com o uso dos dois EI, independente da posição. Houve aumento significativo de Ti/Ttot somente com o uso do Voldyne, e de Vc/Ti com o uso do Triflo II. Nenhuma diferença significativa foi observada na freqüência respiratória e na contribuição da caixa torácica e do abdômen para o volume corrente. Nossos dados mostraram que, em indivíduos saudáveis treinados, houve um aumento de Vc com o uso de EI nas inclinações de 30o e 45o da horizontal. Não houve diferença no deslocamento toracoabdominal durante o uso de EI orientados a volume e a fluxo.
Apoio: FAPEMIG, CNPq, Departamento de Fisioterapiap>
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