Autor: AUGUSTO, A. C. C.
Orientador: TEIXEIRA-SALMELA, L. F.
Outros autores: GOULART, F;; SILVA, P. C. [PROBIC/FAPEMIG]; LIMA, R. C. M. [PIBIC/CNPQ];
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: FISIOTERAPIA
Palavras-Chave: HEMIPLEGIA - MUSCULAÇÃO - PERFORMANCE MOTORA
As alterações motoras causadas por acidentes vasculares cerebrais resultam em um impacto significativo para o paciente hemiplégico, dificultando a realização de várias tarefas funcionais, levando-o a um estilo de vida sedentário e cada vez mais dependente, agravando, assim, as limitações já existentes. Estudos têm mostrado resultados positivos de programas de fortalecimento muscular e condicionamento aeróbio em idosos saudáveis e em hemiplégicos. Apesar disso, os efeitos da musculação associada ao condicionamento aeróbio ainda não foram investigados. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um programa de fortalecimento muscular condicionamento aeróbio utilizando a musculação na performance motora de hemiplégicos crônicos. Trinta indivíduos (média de idade de 56,36? 10,86 anos; tempo médio de evolução de 3,81 ? 3,37 anos) foram recrutados e submetidos a 10 semanas de treinamento pré-estabelecido, 3 vezes por semana. O dinamômetro manual, o Balance Master e a escala modificada de Ashworth foram utilizados para avaliar a força muscular, o tônus muscular e a simetria de cada indivíduo antes e após o programa de treinamento. Estatísticas descritivas e testes t pareados foram utilizados para avaliar os resultados da intervenção. Melhoras significativas da força muscular (?? 0,05) foram observadas em todos os grupos musculares avaliados, com o lado afetado apresentando os maiores ganhos (35,85%). Foi observada uma melhora na simetria em ortostatismo (10,96%). Aumentos do tônus muscular não foram observados. A musculação mostrou-se como uma alternativa viável na melhora da performance motora em pacientes hemiplégicos crônicos.
Apoio: CNPq, FAPEMIG, Departamento de Fisioterapiap>
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