Autor: GUIMARÃES-LACERDA, M.
Orientador: SILAMI-GARCIA, E.
Outros autores: REIS, F. M.; CAMPOS-GARCIA, A. M.;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / EDUCAÇÃO FÍSICA
Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: ESPORTES
Palavras-Chave: EXERCÍCIO - TERMORREGULAÇÃO - CICLO MENSTRUAL
Uma das principais limitações em estudos sobre a termorregulação de mulheres durante a prática de exercícios físicos é o fato de que as diferentes fases folicular (FF) e lútea (FL) do ciclo menstrual são acompanhadas de alterações na temperatura corporal (TC) em repouso. As informações referentes aos efeitos do ciclo menstrual na TC se restringem à condição de repouso e a maioria dos estudos de termorregulação são realizados com homens, criando uma lacuna no conhecimento sobre a termorregulação de mulheres. Como a solicitação e a eficiência das respostas termorregulatórias durante o exercício está diretamente relacionada à TC, faz-se necessário esclarecer a influência do ciclo menstrual sobre a termorregulação também durante o exercício. O objetivo deste estudo foi verificar se, durante o exercício, a quantidade de calor metabólico armazenado pelas mulheres era diferente durante as fases do ciclo menstrual. Dez voluntárias (23,20±3,52 anos, 57,39±5,85 Kg, 166±6,6 cm, 20,80±3,94 % de gordura corporal e 35,88±7,62 mL.Kg-1.min-1 de VO2máx) participaram do estudo. A temperatura na câmara ambiental foi de 32 C com 80% de URA. As voluntárias foram submetidas a duas situações experimentais, na FF e na FL. O exercício foi realizado no cicloergômetro, durante 60 minutos, a 60% do VO2máx. O calor armazenado (CA) foi estimado a partir da massa corporal e da elevação da temperatura média do corpo (TMC) durante o exercício, considerando-se como calor específico dos tecidos do corpo o valor de 3,5 kj.kg-1.ºC-1. O CA durante as duas situações foi comparado utilizando-se teste t de Student. O CA durante a FF (325,89±40,85) não foi estatisticamente diferente do CA na FL (327,86±51,39). Os resultados sugerem que o CA pelas mulheres não foi diferente nas fases do ciclo menstrual.
Apoio: Gatorade Sports Science Institute, Secretaria Nacional de Esporte, Ministério do Esporte e Turismo, CNPq, CAPES.p>
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