Autor: BARBOSA, A.P.
Orientador: MANCINI, M. C.
Outros autores: BRANDÃO, L.C.; BRITTO, R.R.; SAMPAIO, R.F.;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: DE FISIOTERAPIA E DE TERAPIA OCUPACIONAL
Palavras-Chave: ASMA - FUNÇÃO - DESENVOLVIMENTO
A asma é uma doença inflamatória crônica, de severidade variável, idade de início indefinida e manifestação sasonal. É a enfermidade crônica mais comum da infância, com prevalência entre 6 e 30%. Estes índices vêm aumentando em todo o mundo, inclusive no Brasil, estando, muitas vezes, associados a elevadas taxas de morbidade, mortalidade, hospitalização, procura de serviços médicos e uso de medicamentos. A asma pode resultar em limitações físicas, emocionais e sociais na criança, interferindo no desenpenho de atividades típicas da infância. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da asma nos perfis de desenvolvimento funcional (habilidades e independência) e respiratório, de crianças entre 1 e 4 anos de idade. Participaram do estudo 60 crianças divididas em dois grupos: 1) crianças com asma (n=30) e 2) crianças sem distúrbios respiratórios (n=30). A seleção foi feita segundo critérios de inclusão e exclusão, buscando equivalência entre grupos nas variáveis idade, sexo, nível sócio-econômico da família e região de domicílio. Os dados serão coletados em três momentos: 1) de junho a agosto (inverno); 2) de novembro a dezembro (primavera); 3) de janeiro a fevereiro (verão). Em cada momento, as crianças serão avaliadas através do teste funcional infantil (PEDI) e por um exame da função respiratória. Análise inicial dos dados foi feita utilizando testes-t para grupos independentes (variáveis quantitativas) e testes qui-quadrado (variáveis categóricas). Resultados do primeiro momento indicam que no perfil respiratório, foi observado aumento significativo de ruídos adventícios e extra-pulmonares à ausculta, tosse diúrna e noturna, dispnéia, e presença de tiragem, no grupo de crianças asmáticas, comparadas com o grupo controle. A saturação de oxigênio foi significativamente menor no grupo asmático, e não foram observadas diferenças nas freqüências respiratória e cardíaca. Neste primeiro momento, não foram observadas diferenças entre grupos no perfil funcional. Estes resultados iniciais sugerem que a asma infantil apresenta manifestação principalmente no perfil respiratório de crianças entre 1 e 4 anos, quando avaliadas durante o inverno. Resultados dos momentos subseqüentes ilustrarão melhor o impacto da asma nesta população infantil.
Apoio: FAPEMIG / Centro de Saúde São Gabrielp>
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