Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

COMPARAÇÃO ENTRE A TAXA DE SUDORESE EM ATLETAS DE VOLEIBOL DURANTE DOIS PROTOCOLOS DE TESTE PROGRESSIVO DE ESFORÇO MÁXIMO

Autor: ROSA, M. S.

Orientador: RODRIGUES, L.O . C.

Outros autores: VIMIEIRO-GOMES, A . C. [CAPES];;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIA DA SAÚDE / EDUCAÇÃO FÍSICA

Unidade: ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Departamento: EDUCAÇÃO FÍSICA

Palavras-Chave: TAXA DE SUDORESE - EXERCÍCIO PROGRESSIVO - PRODUÇÃO DE SUOR

A produção e evaporação do suor é o principal mecanismo termorregulatório para a dissipação de calor durante o exercício. Os protocolos de Bruce e de Balke têm sido os principais testes de esforço progressivo utilizados para a avaliação indireta da capacidade aeróbica (VO2pico) em atletas. No entanto, não existem dados a respeito do comportamento fisiológico da taxa de sudorese (TS) durante um exercício progressivo até a exaustão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a TS medida durante um teste progressivo seguindo os protocolos de Bruce e de Balke, realizados em ambiente termoneutro (IBUTG=18,7 ? 0,5 C), em dezoito atletas da seleção brasileira masculina juvenil de voleibol (idade média de 18 anos, peso médio 87,0 ? 7 kg, estatura média de 197,4 ? 7,4 cm, área de superfície corporal (ASC) média de 2,2 ? 0,1 m2 . A TS foi relativizada pelos valores do MET máximo atingido pelos atletas e pela área de superfície corporal (ASC). Os atletas apresentaram um VO2pico de 58,2 ? 4,2 mL?kg-1?min-1 no protocolo de Bruce (MET máximo de 16 ? 1) e 40,4 ? 3,8 mL?kg-1?min-1 no protocolo de Balke (MET máximo de 12 ? 1). Encontrou-se uma TS de 28,2 ? 21 mL? min-1 ou 13 ? 10 mL ? MET ? m-2 no Bruce, e 23,1 ? 16 mL? min-1 ou 17,9 ? 12,4 mL ? MET ? m-2 comparável à TS medida durante um exercício intermitente realizado a 55% do VO2max . A sudorese total e a FC encontradas, foram semelhantes nos dois protocolos, sugerindo que o sistema nervoso autônomo simpático seria o responsável pelo controle do volume de suor produzido . Concluiu-se que a produção de suor dos atletas durante os protocolos foi semelhante e relativamente alta . No entanto, tornam-se necessários mais estudos da TS medida durante um exercício progressivo em outras populações.

Apoio: CNPq / FAPEMIG / CAPESp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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