Autor: MARÇAL, KA
Orientador: VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, G
Outros autores: OLIVEIRA, E O [CAPES]; SOUZA, PA [FAPEMIG]; MARINHO,VNM [VOLUNTÁRIO];; RESENDE, S.M.F.S;
Linhas de pesquisa no CNPq: NUTRIÇÃO / ANÁLISE NUTRICIONAL DE POPULAÇÕES
Unidade: ESCOLA DE ENFERMAGEM
Departamento: ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA
Palavras-Chave: HIPERTENSÃO ARTERIAL - MULHERES - FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS
Introdução: Segundo o Ministério da Saúde (2001), as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil, representando 32% da mortalidade proporcional em 1998. A HTA, por ser uma doença de avanço silencioso e de relevância na determinação das taxas de morbimortalidade na população brasileira constitui-se em importante objeto de estudo. Objetivo: Avaliar a associação e significância de fatores sócio-econômicos como determinantes da ocorrência de HTA. Metodologia: Trata-se de um estudo caso-controle realizado com um grupo de mulheres voluntárias de dois centros de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte, com idades compreendidas entre 20 e 83 anos. A amostra foi constituída por 170 mulheres hipertensas e 525 normotensas. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado a partir de medidas antropométricas padronizadas. A análise dos dados foi realizada utilizando-se um modelo de regressão logística com e sem ajuste para idade e IMC. Resultados: A chance para o desenvolvimento de HTA, no modelo ajustado, foi maior em mulheres negras (OR = 3,33), maiores de 40 anos (OR = 34,69), com menos de 8 anos de escolaridade (OR = 3,00), IMC >= 25 Kg/m2 (OR = 2,11) e que apresentaram baixa renda: entre 0-2 salários mínimos (OR = 2,70) e entre 3-5 salários mínimos (OR - 5,04). Conclusão: Na amostra estudada, percebe-se a associação entre cor da pele negra, idade avançada, baixa escolaridade, baixa renda e sobrepeso com a ocorrência de HTA. Porém, a natureza deste estudo não permite que sejam feitas inferências causais apesar das fortes relações encontradas.
Apoio: CNPq FAPEMIG Pró Reitoria de Pesquisa UFMGp>
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