Autor: FERREIRA, L.M.G.
Orientador: SOUZA, V.
Outros autores: CAMARGO,A. [VOLUNTÁRIO]; CAE, J. [VOLUNTÁRIO]; GABRIEL, K. [VOLUNTÁRIO]; ALMEIDA, R. [VOLUNTÁRIO]; CUNHA, G. [VOLUNTÁRIO];;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SAÚDE COLETIVA
Unidade: ESCOLA DE ENFERMAGEM
Departamento: ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL
Palavras-Chave: OCORRÊNCIA - COMPORTAMENTO DA LVH - DISTRITO SANITÁRIO NORDESTE
A leishmaniose visceral (LV) ou calazar tem sido considerada desde a década de 80 um problema de saúde pública em áreas urbanas. Na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) os casos têm sido notificados desde 1989, tendo o primeiro destes ocorrido em Sabará. Este estudo tem por objetivo levantar o número de casos e as prováveis razões para a permanência de altos índices de leishmaniose visceral humana (L.V.H.) na regional Nordeste de Belo Horizonte, no período de 1994 a 2001. Através de uma abordagem epidemiológica da região, busca relacionar a implementação do programa de controle da doença com o impacto social/ambiental. A coleta de dados secundários foi realizada na Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Centro de Pesquisas René Rachou. Os resultados revelaram que a regional Nordeste aumentou significativamente o número de casos de L.V.H. entre 1991-2001, ocupando o primeiro lugar entre os distritos sanitários do município de Belo Horizonte. Foi possível ainda, levantar as três frentes de ação para o controle da LV: controle da LV canina, controle do vetor, controle de casos humanos. Concluiu-se que as alterações ambientais, a dificuldade operacional da implementação do programa de controle de LV, a ocupação desordenada do espaço com formação de favelas, aglomerados e locais onde são inadequados a coleta de lixo e saneamento básico, são as possíveis causas do aumento de número de casos de LV no Distrito Sanitário Nordeste.
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