Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

PERFIL DA CLIENTELA USUÁRIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Autor: CASTANHEIRA

Orientador: VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, G.

Outros autores: PIMENTA, A.M. [VOLUNTÁRIO]; MEIRELES, V.N. [VOLUNTÁRIO];;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SAÚDE PUBLICA

Unidade: ESCOLA DE ENFERMAGEM
Departamento: ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA

Palavras-Chave: PERFIL - CLIENTELA - SERVIÇOS DE SAÚDE

Introdução: A caracterização do perfil da clientela usuária dos serviços de saúde assume importância no contexto atual, pois é capaz de fornecer dados relevantes aos gestores e, dessa forma, garantir o planejamento e viabilização da oferta de serviços de saúde, direcionada para atender às necessidades da população. Objetivo: Identificar o perfil da clientela usuária dos serviços de saúde numa amostra probabilística da população adulta da região metropolitana de Belo Horizonte. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal-analítico usando dados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada pelo IBGE, entre 1996 - 1997, por meio de inquéritos domiciliares. Os dados foram coletados por equipes treinadas, utilizando-se de questionários previamente elaborados. A amostra estudada foi de 1109 pessoas com idades entre 18 e 96 anos. As análises uni e bivariada foram realizadas usando-se os programas Epi-Info (versão 6.0) e SPSS (versão 8.0). As características relacionadas ao uso e não uso dos serviços de saúde e as variáveis de interesse foram testadas através do teste Qui-quadrado e expressa em Razão de Prevalência (RP) e Intervalos de Confiança (IC) de 95%. Resultados: A procura pelos serviços de saúde foi maior por parte das pessoas do sexo feminino, idosas, analfabetas e com nível superior de escolaridade e que tinham cônjuge. Conclusões: Os resultados apontam a necessidade de identificar fatores relacionados com o menor uso dos serviços de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte por parte das pessoas jovens, de escolaridade intermediária, sem cônjuge e dos homens. Evidencia-se, também, um amplo uso dos serviços de saúde por populações carentes.

Apoio: Colegiado de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da UFMG; FAPEMIGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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