Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

Toxicidade em Artemia salina no extrato hidrometanólico e frações de Wedelia paludosa D.C.

Autor: BRANDÃO, G. C.

Orientador: OLIVEIRA, A. B.

Outros autores: BRAGA, F C;; BATISTA, R.;

Linhas de pesquisa no CNPq: SAÚDE / FARMACOGNOSIA

Unidade: FACULDADE DE FARMÁCIA
Departamento: PRODUTOS FARMACÉUTICOS

Palavras-Chave: WEDELIA PALUDOSA D.C. - GLICOSÍDEOS CAURÂNICOS - TOXICIDADE EM ARTEMIA SALINA

Espécies de Wedelia contendo glicosídeos caurânicos são responsáveis pela intoxicação e morte de animais. Do extrato hidrometanólico de W. asperrima BENTH. foi isolado o wedelosídeo, constituinte tóxico que inibe o transporte ADP-ATP intra-mitocondrial. O presente trabalho visou investigar a presença de glicosídeos caurânicos no extrato hidrometanólico e frações de W. paludosa D. C., utilizando ensaios in vitro de toxicidade em Artemia salina. Partes aéreas de W. paludosa D.C. foram extraídas com metanol-água (1:1), a 50ºC, por 2 h, sob agitação. O extrato, após remoção do solvente (EH), foi submetido a partição com água e diclorometano, originando as frações aquosa (FA) e diclorometânica (FD), que foram concentradas até resíduo. Avaliou-se a toxicidade em A. salina de EH, FA e FD (concentrações entre 50,0?g/mL e 500,0?g/mL) e dos ácidos caurenóico (1) e grandiflorênico (2) (concentrações entre 6,4?g/mL e 51,2?g/mL). Determinaram-se os teores de 1 e 2 em EH, FA e FD, por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), utilizando metodologia anteriormente validada. O ensaio de toxicidade em A. salina foi positivo para FD (DL50 = 147,2?g/mL), para 1 (DL50 = 15,9?g/mL) e 2 (DL50 = 25,2?g/mL). 1 e 2 estão presentes somente em FD, nas concentrações de 6,22 ? 0,23% e 3,22 ? 0,31%, respectivamente, segundo análises por CLAE. A fração aquosa (FA), que concentraria os glicosídeos caurânicos, se presentes, foi inativa em todas as concentrações ensaiadas. A toxicidade em A. salina de FD pode ser atribuída ao elevado teor dos ácidos caurenóico e grandiflorênico. A não toxicidade da fração aquosa (FA) sugere a ausência de glicosídeos caurânicos em W. paludosa D.C.

Apoio: CNPq, UESBp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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