Autor: REIS, C. M.
Orientador: BRANDÃO, M. G. L.
Outros autores: KUBO, I;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / FARMACOGNOSIA
Unidade: FACULDADE DE FARMÁCIA
Departamento: PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Palavras-Chave: PLANTAS MEDICINAIS MINEIRAS - INIBIDORES DA ENZIMA TIROSINASE - HIPERPIGMENTAÇÃO DA PELE
A produção de melanina, apontada como proteção primária, constitui um mecanismo de autodefesa do organismo por meio da pigmentação da pele. Este processo de pigmentação é mediado pela radiação UV que, incidindo num melanócito, desencadeia a tirosinase, polimerizando a tirosina por oxidação fotoquímica, convertendo-a, em presença catalisadora de uma proteína cúprica em DOPA. Essa enzima também age sobre a DOPA, produzindo a DOPA-quinona, que resultará na melanina. A bibliografia registra a utilização de plantas capazes de inibir a síntese da enzima tirosinase, agindo como despigmentantes naturais. Neste trabalho estão sendo empregadas técnicas de detecção da atividade inibitória da tirosinase em extratos obtidos de plantas medicinais mineiras. Quando adicionada a solução aquosa da enzima ao extrato a densidade ótica é imediatamente medida com auxílio do espectrofotômetro em 475nm, baseada na formação do dopacroma. O flavonóide rutina foi utilizado como padrão. Foram testados extratos provenientes de espécies vegetais nativas de Minas Gerais: Astronium urundeuva, Byrsonima verbascifolia, Croton campestris, Deianira erubescens (foha e raiz), Lychnophora pinaster e Baccharis trimera. Extrato etanólico de B. trimera apresentou uma pronunciada atividade inibidora da tirosinase. Com exceção do extrato proveniente de Byrsonima verbascifolia, todos os demais apresentaram efeito inibidor da enzima, quando em relação ao padrão de rutina. Os resultados demonstram a potencialidade das plantas brasileiras no tratamento da hiperpigmentação. A próxima etapa dessa pesquisa será a identificação dos possíveis componentes químicos responsáveis pela atividade.
Apoio: FAPEMIGp>
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