Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

COMPREENSÃO DA PRIMEIRA PRESCRIÇÃO DE ANTI-RETROVIRAL ENTRE INFECTADOS PELO HIV ATENDIDOS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE REFERENCIA, BELO HORIZONTE (MG), 2002

Autor: COSTA, M.A.P.

Orientador: ACURCIO, F.A.

Outros autores: CECCATO,M.G.B.; BONOLO, P.F.; DREW,M.D.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SAUDE COLETIVA

Unidade: FACULDADE DE FARMÁCIA
Departamento: FARMÁCIA SOCIAL

Palavras-Chave: COMPREENSÃO - TERAPIA ANTI-RETROVIRAL - HIV/AIDS

Introdução: A adesão é um fator importante para eficácia do tratamento do HIV/Aids. A compreensão da terapia anti-retroviral (ARV) torna-se então relevante, pois tem sido associada à irregularidade na adesão ao tratamento. Objetivos: Avaliar a compreensão da primeira prescrição anti-retroviral em pacientes infectados atendidos em dois serviços de referência em Belo Horizonte. Métodos: O nível de compreensão foi aferido por meio de entrevistas estruturadas realizadas imediatamente após a primeira dispensação dos ARVs. Compararam-se características (nome, dose, freqüência, precauções e alimentação) relativas à prescrição médica com as respostas fornecidas pelo paciente. Apenas o primeiro medicamento prescrito foi enfocado. A análise descritiva apresenta a distribuição de freqüência das características selecionadas. Resultados: Foram entrevistados 409 pacientes, sendo que 45,2%; 67,0% e 7,1% das respostas não coincidiram com o registro na prescrição para nome, freqüência e dose, respectivamente. É importante ressaltar que 83,6% das prescrições não apresentavam informações sobre as precauções, 80,7% sobre alimentação e 92,9% sobre reações adversas. Em relação as orientações recebidas pelo médico, 55,2%; 18,7%; 17,4% e 8,8% dos pacientes relataram ter entendido, respectivamente, tudo, muito, médio ou pouco/nada do que foi dito. Quando a orientação foi realizada pelo farmacêutico, essas proporções foram 68,8%; 18,2%; 8,4% e 5,6% respectivamente. Conclusão: As orientações fornecidas ao paciente não estão sendo assimiladas de forma satisfatória, comprometendo a eficácia do tratamento. As prescrições deveriam conter informações que permitissem um melhor entendimento da terapia ARV, o que não ocorreu na maioria das vezes.

Apoio: OPAS/ NESCONp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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