Autor: PERES, E. C.

Orientador: TOLEDO,V.P.C.P

Outros autores: GUIMARÃES,T.M.P.D.; SILVESTRE, M.P.C.; MAYRINK, W.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: PROTOZOOLOGIA PARASITÁRIA HUMANA / SAÚDE HUMANA

Unidade: FACULDADE DE FARMÁCIA
Departamento: ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS

Palavras-Chave: LEISHMANIOSE - ANTÍGENO DE MONTENEGRO - MERTIOLATE; FENOL

Alguns estudos postularam haver problemas quanto às condições de conservação antigênica na formulação do antígeno de Montenegro utilizado no diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). O timerosal, MERTHIOLATE, o mais comum preservativo utilizado, pode induzir reações de hipersensibilidade imediata ou tardia, o que poderia confundir a resposta aos antígenos de Leishmania. Neste trabalho, comparou-se duas formulações do antígeno de Montenegro, contendo fenol ou mertiolate como conservantes, imediatamente após o preparo e após 1 ano de estocagem a 40C. Constatou-se uma maior eficiência do fenol em relação ao mertiolate na estabilização do antígeno recém preparado, uma vez que a formulação fenolada apresentou maior conservação do perfil antigênico, conforme revelado na eletroforese. Entretanto, após estocagem, ambos os conservantes falharam. Tanto o mertiolate quanto o fenol, não interferiram com as propriedades imunogênicas dos principais antígenos presentes nas duas formulações de Montenegro recém preparadas, já que os principais antígenos foram identificados por anticorpos presentes no soro de camundongos infectados e de indivíduos portadores da LTA. Novamente, após 1 ano, não se reproduziu o perfil antigênico reconhecido por estes soros na reação de Western-blot, fato que confirma os resultados obtidos pela análise eletroforética. Durante a realização do teste de inchação das patas, não se constatou evidências de caráter alérgico e/ou irritativo localizado. Ambas as formulações estimularam uma resposta celular, conforme revelado pela conversão do teste com as preparações estocadas a longo termo.

Apoio: CNPqp>