Autor: GUIMARÃES, K. G.
Orientador: BRAGA, F. C.
Outros autores: MENDONÇA, M P;; COTA, B. B.; OLIVEIRA, A . B.;
Linhas de pesquisa no CNPq: SAÚDE / FARMACOGNOSIA
Unidade: FACULDADE DE FARMÁCIA
Departamento: PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Palavras-Chave: ATIVIDADE ANTIFÚNGICA - XYRIS - FLAVONÓIDES TOTAIS
Algumas espécies de Xyris (Xyridaceae), denominadas sempre-vivas, são utilizadas popularmente no Brasil para o tratamento de lepra, eczemas e impigens. A química do gênero é praticamente desconhecida, bem como suas atividades biológicas. O presente trabalho objetivou avaliar a atividade antifúngica de sete espécies de Xyris (X. cipoensis, X. longiscapa, X. peregrina, X. pilosa, X. platystachia, X. pterygoblephara e X. tortula) e quantificar seus teores de flavonóides totais. O material vegetal (partes aéreas) foi coletado na Serra do Cipó e, após secagem em estufa ventilada à 40?C, foram preparados extratos etanólicos por percolação exaustiva. Os ensaios de atividade antifúngica foram realizados por bioautografia direta em CCD de sílica gel frente a Aspergillus niger ATCC 16404 e Fusarium oxysporum CCT 2163. O teor de flavonóides totais foi determinado por espectrometria no ultra-violeta, após hidrólise ácida e reação com solução de cloreto de alumínio. À exceção de X. longiscapa e X. pilosa, ativas frente a F. oxysporum, e X. cipoensis, inativa nos ensaios, todas as espécies de Xyris avaliadas inibiram o crescimento de ambos os fungos, na concentração de 500 ?g. Flavonóides desempenham um papel relevante na defesa química de uma espécie contra eventuais patógenos. O teor de flavonóides totais das espécies de Xyris avaliadas variou de 1,03 % (X. pilosa) a 7,80% (X. longiscapa). Os resultados obtidos não indicaram uma correlação entre o teor de flavonóides totais e a atividade antifúngica, sugerindo que compostos dessa classe não são os responsáveis pela atividade observada.
Apoio: CNPq / PRPqp>
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