Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO CONSERVADOR EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE RIM MULTICÍSTICO DISPLÁSICO

Autor: PEZZUTI, I.L.

Orientador: OLIVEIRA, E.A.

Outros autores: ;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / NEFROLOGIA

Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: PEDIATRIA

Palavras-Chave: RIM - MULTICÍSTICO -

O Rim Multicístico Displásico (RMD) é a anomalia cística do rim mais comum na infância. É conseqüência de alteração no desenvolvimento renal de origem embriológica, resultando em uma massa de cistos não funcionante. Na maioria dos casos, é unilateral, mas pode haver anomalias associadas presentes no rim contra - lateral. Antes da utilização do ultra-som para diagnóstico pré-natal, o RMD era diagnosticado somente pelo exame físico, através da palpação de massa abdominal nos recém-nascidos. A abordagem desses pacientes consistia quase sempre em nefrectomia, pelos relatos de complicações associadas à displasia multicística, como hipertensão arterial e transformação maligna. Com os avanços da ultrassonografia fetal, essa conduta vem sendo substituída pelo seguimento clínico e ecográfico das crianças. OBJETIVOS: Estudar a história natural do RMD, analisando os vários riscos clínicos associados a ele e determinar a segurança de seu tratamento conservador. METODOLOGIA: A população estudada compreende 51 pacientes com diagnóstico de RMD entre os períodos de 1990 a 2002. Estão sendo analisadas as seguintes variáveis: método de diagnóstico, conduta, presença de massa abdominal palpável, de anomalias associadas, incidência de infecção do trato urinário, HÁ, transformação maligna e evolução do tamanho e função renais. RESULTADOS: A análise preliminar, mostrou que o rim displásico involui com o tempo. Na maioria das crianças foi constatado involução parcial do volume do rim afetado e em 5(9,8 %), houve involução completa. Em 41 casos (80,3%) o rim contra-lateral apresentou hipertrofia compensatória. A análise das variáveis está em andamento. CONCLUSÃO: A abordagem conservadora tem se mostrado uma prática segura, sem diferença na freqüência de complicações em relação ao tratamento cirúrgico.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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