Autor: ARAÚJO, J.M.C.
Orientador: LIMA, E.M.
Outros autores: CUNHA, C G; BARACHO, E; CAIAFFA, L; GOMES, S M C; GANGUSSU, R O; NORONHA, A F;; VASCONCELOS, M.M.A.; MENDES, T.C.B.S.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / MEDICINA
Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: PEDIATRIA
Palavras-Chave: INCONTINÊNCIA URINÁRIA - CINESIOTERAPIA - ULTRA-SONOGRAFIA RENAL E DINÂMICA DE VIAS URINÁRIAS (USD)
Nove pacientes portadores de incontinência urinária foram submetidos a 24 sessões (2 sessões/semana) de cinesioterapia com eletro-estimulação de superfície. O objetivo do trabalho foi avaliar a melhora das perdas urinárias após tratamento. A média da idade dos pacientes foi 12,7 anos (9-18anos), 80% sexo feminino. Sete pacientes apresentavam origem neurológica no diagnóstico de base: espinha bífida, mielomeningocele, mielite esquistossomótica, agenesia sacral; três apresentavam origem não neurológica: refluxo vésico-ureteral, indeterminado. O diagnóstico de disfunção miccional foi realizado pela USD e pela urodinâmica. Os paramêtros avaliados pela USD foram: capacidade cistométrica máxima (CCM), contrações involuntárias do detrussor, contrações do assoalho pélvico, perdas urinárias com/sem contrações do detrussor e resíduo pós-miccional. Na urodinâmica avaliou-se: CCM, contrações não inibidas do detrussor, perdas urinárias, resíduo pós-miccional e dissinergia vésico-esfincteriana. A eficácia da cinesioterapia foi avaliada clinicamente e pela USD. Observou-se melhora clínica em 90% dos pacientes pela redução ou desaparecimento das perdas urinárias diurnas/noturnas e pela melhora da constipação. Os resultados preliminares favoráveis deverão ser confirmados com a inclusão de novos pacientes no estudo. É visto que a fisioterapia de assoalho pélvico é um tratamento coadjuvante de grande valia na abordagem terapêutica da incontinência urinária.
Apoio: CNPqp>
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