Autor: FERREIRA, D.C.
Orientador: BARBOSA, A. J. A.
Outros autores: MENDES, C M C; COELHO, L G V; CASTRO, L P;; KAKEHASI, A.M.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / ANATOMIA PATOLÓGICA
Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: ANATOMIA PATOLÓGICA E MEDICINA LEGAL
Palavras-Chave: HELICOBACTER PYLORI - DENSIDADE MINERAL ÓSSEA - CÉLULAS PARIETAIS
A infecção pelo Helicobacter pylori (Hp) associa-se à gastrite e atrofia da mucosa gástrica. A mucosa oxíntica, por outro lado, é responsável pela produção de fator hipocalcêmico e osteotrópico. O objetivo deste trabalho foi estudar a mucosa gástrica, a presença de Hp e a densidade mineral óssea (DMO) em pacientes predispostas naturalmente à osteoporose. Vinte e oito mulheres (idade: 61?7 anos), no período pós-menopausa, sem terapia de reposição hormonal, foram submetidas à DMO e à endoscopia digestiva alta. A DMO foi medida por absorciometria de raio X de dupla energia. Amostras múltiplas de mucosa antral e oxíntica foram coletadas para avaliação histológica e imuno-histoquímica. Estudou-se a atrofia da mucosa tendo-se como parâmetro a densidade de células parietais (CP). A infecção pelo Hp foi diagnosticada por histologia e teste respiratório (C13). Dezoito pacientes apresentaram pangastrite, 12 atrofia da mucosa oxíntica (568 CP/mm2) e 6 não apresentaram sinais de atrofia (1010 CP/mm2). Seis pacientes apresentavam predominantemente gastrite antral com alterações mínimas da mucosa oxíntica (1002 CP/mm2) e quatro pacientes Hp- não apresentavam lesões aparentes (904 CP/mm2) da mucosa gástrica. A média da DMO em pacientes com e sem atrofia da mucosa oxíntica foi, respectivamente, 0,993 g/cm2 e 0,949 g/cm2. A prevalência da infecção pelo Hp em pacientes com ou sem atrofia foi 75% e 44%, respectivamente. A presença ou ausência de atrofia da mucosa oxíntica e a infecção pelo Hp não apresentaram associação estatisticamente significante com os resultados da DMO (p>0,05). Conclui-se que a infecção pelo Hp e a atrofia da mucosa oxíntica aparentemente não se correlacionam com a DMO observada nas pacientes aqui estudadas.
Apoio: CNPqp>
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