Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

Epidemiologia do HIV em gestantes em acompanhamento no CTR/DIP - Orestes Diniz

Autor: GONÇALVES, A P.

Orientador: GUIMARÃES, M.D.C.

Outros autores: SANTOS,M H A;; BONOLO,P.F.;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / EPIDEMIOLOGIA

Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL

Palavras-Chave: GESTANTES HIV POSITIVO - -

Introdução: A epidemiologia do HIV tem mudado, destacando-se a heterossexualização e feminilização. Com o aumento do número de gestantes HIV positivo tem-se reforçado abordagens preventivas da epidemia, como a notificação compulsória e a disponibilização de anti-retrovirais para essas, na tentativa de conter a transmissão vertical. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas das gestantes HIV positivo. Metodologia: Estudo descritivo das gestantes infectadas pelo HIV que iniciaram acompanhamento ambulatorial no CTR/DIP Orestes Diniz de maio de 2001 a maio de 2002. Os dados foram obtidos das fichas de triagem preenchidas quando do primeiro atendimento no ambulatório e das fichas de notificação. O estudo inclui distribuição de freqüência e análise de tendência central. Resultados: Foram atendidas 471 mulheres, 44% do total de atendimentos. Destas, 16% (n=74) eram gestantes e todas tiveram o diagnóstico do HIV durante o pré-natal. A maioria era jovem (61% com < 30 anos; idade média = 26,9, mediana = 25 anos); 71% com menos de 4 anos de estudo; 4% analfabetas; 36% não possuíam renda; 30% eram solteiras, 20% casadas, 45% com união estável; 85% relataram parceiro fixo, 16% parceiro HIV positivo, 40% múltiplos parceiros e 7% parceiro usuário de droga injetável; 8% com passado de transfusão de sangue; 4% com contato com material contaminado. Antecedente de DST foi negado por 81% das gestantes.Conclusões: Parte considerável das mulheres tem diagnóstico do HIV durante o pré-natal. O número de gestantes HIV positivo é relevante. O baixo nível sócio econômico e a baixa escolaridade são predominantes entre essas gestantes. O fator de risco mais frequente é a exposição sexual.

Apoio: OPAS, CN-DST/AIDS, CE-DST/AIDS - MG, NESCON - UFMGp>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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