Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

Condições de trabalho e saúde entre os taxistas de Belo Horizonte

Autor: NAKASHIMA, J.P.

Orientador: PINHEIRO, T.M.M.

Outros autores: RAMOS, M.G.; NETTO, O.S.S.; MOREIRA, R.F.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / MEDICINA PREVENTIVA

Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: MEDICINA SOCIAL E PREVENTIVA

Palavras-Chave: SAÚDE OCUPACIONAL - TAXISTAS - TRABALHO

Introdução: Existem poucos estudos relacionando o trabalho dos taxistas à saúde. Através desta pesquisa pretendeu-se, então, conhecer mais sobre essa realidade. Objetivo: Analisar aspectos das condições de trabalho dos taxistas e suas relações com a saúde. Material e método: O estudo foi realizado com 91 taxistas da grande BH através da aplicação de um questionário estruturado. Os dados foram analisados utilizando o programa estatístico Epi Info-6. Resultados: A média de idade da amostra foi de 42 anos. Sendo eles divididos em duas categorias: permissionários - 43,3% (aqueles donos das placas de táxi concedidas pela prefeitura) e auxiliares - 56,7% (pagam aos permissionários pelo direito de utilizar a placa). A quilometragem média dos trabalhadores foi de 161Km por dia e a jornada de trabalho média foi de 13 horas diárias. A renda mensal média foi de R$1.245,00. A maioria dos entrevistados encontra-se satisfeitos com seu trabalho (71%). Observou-se associação significativa entre a condição de permissionário e a renda mensal média > R$1.000,00 (p<0,05). Quarenta e seis dos 51 auxiliares e 26 dos 39 permissionários não eram filiados ao sindicato (p<0,005). Houve associação significativa, também, entre a situação de permissionário e um maior acesso a planos de saúde privados quando comparados aos auxiliares. Dos taxistas 14,4% relatavam doença hemorroidária, 35,6% lombalgia/cervicalgia, 23,3% queixas dispépticas e 28,9% estresse/ansiedade. Conclusão: Há uma diferença importante entre os dois grupos estudados: os permissionários com melhores salários, maior vínculo com o sindicato e maior acesso a planos de saúde, e os auxiliares em situação oposta. Entretanto, não há diferença estatisticamente significativa na distribuição de doenças entre tais grupos.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
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