Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
USE PREFERENCIALMENTE VISUALIZAÇÃO 800X600

CIÊNCIAS DA SAÚDE

REALIDADE DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA DOS MEMBROS INFERIORES EM BELO HORIZONTE. ESTUDO SEGUNDO O CONSENSO INTERNACIONAL

Autor: RODRIGUES JR., I.A.

Orientador: CABRAL, A.L.S.

Outros autores: GRESTA, L.T.; OLIVEIRA JR., I.G.; PEREIRA, I.F.M.; LOPES, H.F.P.; CAMPOS, H.M.; ALMEIDA, J.P.; RODRIGUES, K.D.; ALMEIDA, L.L.C.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CLÍNICA MÉDICA / ANGIOLOGIA

Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: CLÍNICA MÉDICA

Palavras-Chave: EPIDEMIOLOGIA - INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA - CLASSIFICAÇÃO CEAP

A insuficiência venosa crônica (IVC) é grande causa de desconforto e de incapacidade para o trabalho. O sistema de classificação CEAP, baseado em manifestações clínicas (C), fatores etiológicos (E), distribuição anatômica (A) e achados fisiopatológicos subjacentes (P) de cada membro inferior (MI), visa uma padronização da avaliação da IVC. Esse trabalho determinou a prevalência de IVC em uma amostra da população de Belo Horizonte através de um estudo de corte transversal, utilizando a classificação clínica do CEAP. Homens e mulheres maiores que 15 anos selecionados randomicamente, em uma Unidade Secundária de Atenção à Saúde da Prefeitura para consultas médicas, foram avaliados através de uma entrevista padronizada, dados vitais e exame físico dos MI, e os dados inseridos no Epi-Info 2000. Foram examinados 2308 pacientes (4616 MI), dos quais 698 (30,2%) do sexo masculino e 1610 (69,8%) do sexo feminino, sendo a mediana de idade 51 anos em ambos. Entre os homens, 303 MI (21,7%) foram classificadas como C0 - nenhum sinal ou sintoma de IVC; 989 (70,8) como C1 - telangiectasias ou veias reticulares; 621 (44,5%) como C2 - veias varicosas; 108 (7,7%) como C3 - edema; 146 (10,4%) como C4 - alterações cutâneas tróficas; 14 (1,0%) como C5 - úlcera cicatrizada; e 3 (0,2%) como C6 - úlcera em atividade. Entre as mulheres, havia 228 MI (7,1%) como C0; 2943 (91,4%) como C1; 1752 (54,4%) como C2; 537 (16,7%) como C3; 418 (13,0%) como C4; 38 (1,2%) como C5; e 9 (0,3%) como C6. Os critérios não são mutuamente excludentes, exceto por C0. Não há diferença significativa entre ambos os MI nos dois sexos. O estudo concluiu que a IVC possui alta prevalência nos usuários do SUS no em Belo Horizonte, apresentando dados que, agora em maior escala, assemelham-se aos já existentes na literatura.

Apoio: Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Posto de Atendimento Médico da Sagrada Famíliap>

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA
Desenvolvido por Fernando Guimarães - fsguimaraes@ig.com.br