Autor: KANSAON, M.J.M.
Orientador: SERUFO, J.C.
Outros autores: NOBRE,V.; ANTUNES,C.M.F; LAMBERTUCCI, J.R.; CARVALHO, A.T. [PIBIC/CNPQ];;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: CLÍNICA MÉDICA
Palavras-Chave: ESQUISTOSSOMOSE - PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE - ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA SAÚDE
Objetivos: Estudos realizados no distrito de Queixadinha (Caraí-MG) em 1996 revelaram alta prevalência de esquistossomose (41,3%) nas crianças com menos de 6 anos de idade, através de dois exames parasitológicos de fezes (EPF). Desde então implementou-se na área o tratamento em massa da população, medidas educativas para a saúde e construção de módulos sanitários (MS) em algumas moradias, o qual se compõe de água encanada, vaso sanitário, pia e tanque para lavar roupa. Este trabalho objetiva avaliar a prevalência da esquistossomose em crianças nascidas após esta época. Material e métodos: No período de maio a agosto de 2002, foram identificadas 88 crianças nascidas após 1996. Destas, 47 residiam em casas com MS (grupo 1) e 41 em casas sem MS (grupo 2). Amostras de fezes foram obtidas de todas as crianças para a realização de uma amostra do EPF (Kato-Katz). Utilizou-se o programa EPI Info-6.04 B para análise dos dados. Resultados: A média e a mediana de idade foram de 3,7 anos (±2,7) e 4 anos, respectivamente, predominando o sexo feminino (55,7%). O EPF revelou-se negativo para Schistosoma mansoni em todas as amostras obtidas no grupo 1 e positivo em seis pacientes do grupo 2 (p<0,0001). Conclusão: Houve redução geral da prevalência da esquistossomose na população estudada, a qual mostrou-se mais intensa nas crianças residentes em moradias com módulo sanitário.
Apoio: CNPq, FUNASA e PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAÍp>
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