Autor: MACEDO, A.V.
Orientador: NORTON, R.C.
Outros autores: CAMARGOS, P A M; PENNA, F J;; POMPEU, B.C.T. [MESTRADO];
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / PEDIATRIA
Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: PEDIATRIA
Palavras-Chave: REFLUXO GASTROESOFÁGICO - ASMA BRÔNQUICA - PHMETRIA ESOFAGIANA
A associação entre o refluxo gastroesofágico (RGE) e a asma brônquica vem sendo amplamente estudada nas duas últimas décadas, sobretudo com o advento da pHmetria esofagiana. Estudos em crianças revelam tal associação em 50,0 a 75,0% dos casos. A pHmetria registra a acidificação esofagiana, durante tempo prolongado, com o paciente realizando suas atividades habituais, e constitui o exame diagnóstico de escolha em crianças com manifestações respiratórias crônicas. Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência da associação entre as duas entidades e se esta varia de acordo com a gravidade da asma, em crianças asmáticas. Realizou-se um estudo transversal em 69 crianças de um a cinco anos de idade, com asma persistente moderada ou grave, utilizando-se a pHmetria esofagiana de 24 horas. O RGE foi observado em 68,1% dos casos. A associação com asma moderada ou grave foi, respectivamente, de 58,5% e 82,1%. Os resultados indicam elevada associação entre o RGE e asma persistente moderada ou grave, em crianças de um a cinco anos, devendo-se sempre considerar essa possibilidade na abordagem terapêutica dessas crianças, especialmente quando estas apresentam má resposta às medidas habituais de tratamento da asma. A pHmetria esofagiana constitui, pois, importante método diagnóstico complementar nesses pacientes.
Apoio: FAPEMIG / CNPqp>
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