Autor: KANSAON, M.J.M.

Orientador: RESENDE,V.

Outros autores: ABRANTES,W L; DRUMOND,D A F;; TAVARES JÚNIOR, W.C.;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIRURGIA / CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA

Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: CIRURGIA

Palavras-Chave: TRAUMA ESPLÊNICO - TRATAMENTO CONSERVADOR - TRATAMENTO CIRÚRGICO

Objetivo: Comparar dois grupos de pacientes com lesões esplênicas sendo um tratado conservadoramente e outro com cirurgia. Método: Foram avaliadas prospectivamente 32 crianças com lesões esplênicas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo I (tratamento não-operatório, n=16) e Grupo II (tratamento operatório, n=16). O critério para inclusão no tratamento não-operatório foi estabilidade hemodinâmica. Na avaliação clínica foram verificadas as necessidades de hemotransfusão e de tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As complicações, tempo de permanência hospitalar, RTS e TRISS foram analisadas. Os exames complementares por imagem foram a ultra-sonografia abdominal seguida de tomografia computadorizada. Resultado: As lesões grau II e III predominaram no Grupo I enquanto as de grau IV e V foram mais freqüentes no Grupo II. As lesões associadas mais freqüentes foram o TCE seguido pelo trauma de extremidades. Lesões de vísceras ocas foram observadas apenas no grupo II. Nas 16 crianças do Grupo I a taxa de sucesso do tratamento não-operatório foi 100%. Conclusão: O tratamento não-operatório é uma boa alternativa para o trauma abdominal fechado com lesão esplênica, desde que seja instituído com prudência. O tratamento não-operatório da lesão esplênica só pode ser feito em serviços que estejam adequadamente equipados com recursos materiais (ultra-sonografia e tomografia computadorizada) e com cirurgiões experientes na condução dos casos.

Apoio: CNPq, Hospital João XXIIIp>