Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

EFICÁCIA DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO RECOMBINANTE NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DÉFICIT DE GH TRATADOS NO PAM SAUDADE PELO PROGRAMA DO GH DA SES-MG

Autor: GALVÃO, B.C.

Orientador: SILVA, I.N.

Outros autores: SOUZA, M.P.P.A.;;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / MATERNO-INFANTIL

Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: PEDIATRIA

Palavras-Chave: HORMÔNIO DE CRESCIMENTO - DÉFICIT DE GH - BAIXA ESTATURA

A avaliação de baixa estatura deve incluir o diagnóstico diferencial de variantes da normalidade como o retardo constitucional do crescimento e da maturação e baixa estatura familiar, mas, também desnutrição, doenças crônicas, síndromes genéticas, hipotireoidismo e deficiência de hormônio de crescimento. O diagnóstico precoce é importante porque a eficácia do tratamento com hormônio de crescimento recombinante (GH) está relacionada com a precocidade de seu início. O estudo tem como objetivo avaliar a eficácia do tratamento com o GH nas crianças com GHD, tratadas no PAM Saudade pelo Programa do GH da SES-MG, no período de 1995 a 2001. É um estudo retrospectivo, baseado em consulta ao prontuário de crianças tratadas por no mínimo 12 meses consecutivos, com 0,5U/Kg/sem de GH, via subcutânea, diário. Foram preenchidos protocolos contemplando especialmente: medidas da altura em consultas a cada três meses, velocidade de crescimento, idade óssea anual, estadiamento puberal. Até o momento, foram analisados os dados de 50 pacientes. A média de idade cronológica dos pacientes do sexo masculino ao iniciar o tratamento foi de 11,3 e do feminino 9,6 anos (p=0,15). O déficit de altura ao início do tratamento foi de - 3,9 DP para os meninos e 4,1 para as meninas (p=0,67). A velocidade de crescimento durante o tratamento foi 8,5 cm/ano no primeiro ano, 7,1 cm/ano no segundo, 6,3 cm/ano no terceiro e 5,5 cm/ano no quarto. O déficit de altura em DP foi de 3,2 no primeiro ano de tratamento, 2,9 no segundo, 2,8 no terceiro e 2,3 no quarto. O tratamento com GH nas crianças avaliadas neste estudo foi eficaz. Mas deve-se ressaltar que a decisão de se submeter uma criança a tratamento parenteral, diário e caro, com a possibilidade de se prolongar por toda a vida, somente deve ser feita após cuidadosa investigação para definição diagnóstica.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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