Autor: ROCHA, ALL
Orientador: RIBEIRO, ALP
Outros autores: TEIXEIRA, BOS;; AGUIRRE, L; ROCHA, MOC;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: CLÍNICA MÉDICA
Palavras-Chave: DOENÇA DE CHAGAS - CRONOTROPISMO - PROGNÓSTICO
Fundamentos: A insuficiência cronotrópica (ICr) é um achado comum entre os pacientes chagásicos. Novas metodologias estão sendo empregadas na avaliação da resposta cronotrópica em vários grupos de pacientes. Nos chagásicos, estes novos métodos nunca foram aplicados previamente. O Índice Cronotrópico Metabólico (ICrM), um desses novos métodos, consiste na relação entre o aumento da freqüência cardíaca (FC) e o consumo máximo de oxigênio(VO2) durante o teste ergométrico (TE). A resposta normal é linear, com índice de 1,0. Existem vantagens teóricas na avaliação da ICr pelo ICrM, já que este avalia a ICr em relação ao consumo de 02. Objetivos: Avaliar a resposta cronotrópica em pacientes controles e pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular esquerda (dVE), utilizando-se do ICM. Material e métodos: Foram avaliados 26 pacientes controles e 171 pacientes com doença de Chagas, sendo excluídos aqueles que interromperam o TE por decisão médica, apresentavam outras doenças associadas ou utilizavam medicação que interferisse na resposta cronotrópica. Os chagásicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com fração de ejeção (FE) > 39% e Ch 2= FE<40%. Todos foram submetidos ao protocolo clínico, TE e eco. A análise e o cálculo do ICrM foram feitos pelo método de Wilkoff , que considera a FC máxima prevista para idade. Resultados: A inclinação da reta no grupo controle foi de 0,98; no grupo CH1=0,90 e no CH2=0,89 sendo o p (controlexCH)=0,00. Não houve diferença entre os grupos de chagásicos. O VO2 foi maior no grupo controle mas também não variou significativamente entre os chagásicos. (Controle=49,73; CH1=44,44 e Ch2=43,75; p=0,03) Conclusões: A IC não se correlacionou com a DVE (não variou de acordo com a FE). Sua prevalência foi semelhante nos dois grupos de chagásicos. O método de ICM não se mostrou, neste grupo, superior à simples avaliação da porcentagem da FC máxima prevista para idade ao TE na detecção da IC.
Apoio: FAPEMIG eCNPqp>
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