Autor: PEREIRA, F.B.
Orientador: CAMARGOS, A.F.
Outros autores: TAVARES, L. C.; NAVARRO,C.; CAMARGOS,M.G.R.S.;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Unidade: FACULDADE DE MEDICINA
Departamento: GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Palavras-Chave: OVODOAÇÃO ; REPRODUÇÃO ASSISTIDA; INFERTILIDADE - -
. Objetivos: realizar o tratamento de casais inférteis através do banco de oócitos com Técnicas de Reprodução Assistida Material e Métodos: realizou-se o tratamento de 29 casais doadores, 40 casais receptores no período de maio de 1998 a outubro de 2001. Todos os pacientes assinaram consentimento livre e esclarecido. O protocolo foi aprovado pelo colegiado do curso de Pós-graduação em Ginecologia e Obstetrícia. Resultados: a média de oócitos capturados e de oócitos doados foi de 8,2 ± 4,3 e 3,9 ± 2,8, respectivamente. Não houve diferença estatística entre o número de oócitos elegíveis para a realização de FIV (fertilização in vitro) ou ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozóide) entre os grupos de pacientes doadoras e receptoras (doadora: 4.2 ± 1.7; receptora: 4.4 ± 1.5; valor p = 0.7041). Houve cancelamento da indução de ovulação em 6,9% (2/29) das pacientes doadoras devido à baixa resposta ovariana. A taxa de gravidez por ciclo de FIV iniciado foi de 35,3% (6/17) e de 46,2% (6/13) por transferência de embrião realizada nas pacientes doadoras (média de embriões: 2,7 + 1,1). Conseguiu-se uma taxa de gravidez por transferência de embrião de 20% (3/15) nas receptoras de oócitos (média de embriões transferidos: 3,1 + 1,2). Conclusões: o banco de oócitos mostrou-se efetivo em produzir gravidez. É preciso um número maior de pacientes tratadas para compararem-se as taxas de gravidezes encontradas com os dados da literatura. APOIO: HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG
Apoio: p>
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