Autor: DOS REIS, D.G.

Orientador: AGUIAR, M.C.F.

Outros autores: FRANCO,A F [PROBIC/FAPEMIG];; CARMO, M.A.V. [PROBIC/FAPEMIG]; FONSECA,L.M.S. [IC];

Linhas de pesquisa no CNPq: 4 - CIÊNCIAS DA SAÚDE / 4.02.00.00 - 0

Unidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento: CLÍNICA, CIRURGIA E PATOLOGIA ODONTOLÓGICAS

Palavras-Chave: CARCINOGÊNESE - 4-NQO - METALOTIONEÍNA

A metalotioneína é uma proteína de baixo PM com alto conteúdo de cisteína que tem como uma de suas principais funções a detoxificação de substâncias genotóxicas e o estoque e regulação dos níveis celulares de Zn. O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão imunohistoquímica da metalotioneína em um modelo experimental de carcinogênese pelo 4NQO. Foram selecionados 48 camundongos machos da raça C57Black com 60 dias de vida, os quais foram divididos em dois grupos: experimental e controle. O grupo experimental sofreu a aplicação do carcinógeno 4-NQO a 0,5%, no palato, através do pincelamento da substância 3 vezes por semana. O grupo controle não sofreu a aplicação de nenhuma substância. Os animais foram sacrificados em diferentes períodos de aplicação do carcinógeno (8, 16, 20 e 24 semanas). Foram dissecados a língua e o palato. O material foi processado para HE e imuno-histoquímica. Não foram observadas alterações histopatológicas significativas em nenhum dos grupos. Foram evidenciados dois padrões distintos de marcação para a Metalotioneína, células com marcação exclusivamente citoplasmática (MTC) e células com marcação citoplasmática e nuclear (MTN). A somatória deste dois índices forneceu o MTT (índice total de MT). A comparação dos índices MTT e MTN nos diferentes grupos e intervalos de tempo mostrou diferença significativa entre os grupos (Kruskal-Wallis, p=0,01). Comparando as amostras duas a duas, observou-se que as diferenças ocorreram devido ao maior número de células imunorreativas, com destaque para a marcação nuclear no grupo que sofreu a aplicação de 4NQO. Esta variação foi independente do período de aplicação. Os resultados sugerem uma função protetora para esta proteína, na carcinogênese experimental (Chubatsu & Meneghini, 1993; Kondo et al., 1995).

Apoio: FAPEMIGp>