Autor: FABRINI, A. E. S.
Orientador: ALBUQUERQUE, R. C.
Outros autores: VASCONCELLOS, W A;; DUTRA, R.A.; RIBEIRO, F. S. V.;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / MATERIAIS ODONTOLÓGICOS
Unidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento: ODONTOLOGIA RESTAURADORA
Palavras-Chave: CLAREAMENTO EXÓGENO - PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - PERFILOMETRIA
Atualmente o uso de técnicas de clareamento dental está muito comum entre os profissionais da área. Este estudo tem como objetivo avaliar o efeito do peróxido de hidrogênio a 37% na rugosidade superficial de amostras feitas de amálgama, resina composta, compômero, liga de AgSn e porcelana. Para cada amostra foram confeccionadas 10 espécimes, 5 controle e 5 experimental. As espécimes foram armazenadas em solução salina a 37ºC sendo que as experimentais foram submetidas a 7 seções de clareamento de 45 minutos enquanto que as controles permaneceram em seu local de armazenamento. A análise da superfície foi feita por um perfilômetro tridimensional o qual analisou uma área de aproximadamente 3 mm2 em cada amostra. Estas imagens permitiram que fosse realizada uma detalhada análise qualitativa. Para a análise quantitativa, foram extraídos das imagens alguns parâmetros numéricos (sPa, sPv e sPsk). A significância estatística destes resultados foi avaliada pelo teste t student. Quanto ao sPa (Rugosidade média), foi verificado que todos os materiais apresentaram alteração estatisticamente significante (alfa = 0,01). Com relação ao sPv (maior profundidade de vale) todos materiais tiveram alterações estatisticamente significante. Finalmente, com relação ao sPsk (irregularidade de superfície) nenhum material apresentou alteração significante. Concluiu-se , desta forma, que deve-se evitar o contato do peróxido de hidrogênio a 37% com restaurações de resina composta, porcelana, amálgama, AgSn e compômero uma vez que estas alterações de superfícies modificam as propriedades do material.
Apoio: PIBIC/ CNPqp>
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