Autor: FURTADO, T.A.
Orientador: NAVES, M.D.
Outros autores: FERNANDES, A.V.; ARAÚJO, G.B.; SALGADO, M.V.;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / CIRURGIA BUCO-MAXLO-FACIAL
Unidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento: CLÍNICA, PATOLOGIA E CIRURGIA
Palavras-Chave: FRATURAS DE MANDÍBULA - PAF - TRATAMENTO CONSERVADOR
O objetivo deste trabalho é analisar a eficácia do tratamento conservador das fraturas de mandíbula por projéteis de arma de fogo (PAF), que consiste na abordagem incruenta das mesmas. O tratamento conservador foi realizado em 24 pacientes atendidos com diagnóstico de fratura de mandíbula por PAF no serviço de CTBMF do Hospital Maria Amélia Lins - FHEMIG. Os pacientes foram acompanhados e avaliados no pré e trans operatórios e por até 180 dias a partir do pós-operatório imediato quanto às referidas fraturas, em seus aspectos clínico-radiográficos. Em nosso estudo, 22 pacientes eram do gênero masculino, com a maioria se situando nas faixas etárias de 31 a 35 (33%) e de 21 a 25 anos (20,8%). Encontraram-se 31 fraturas mandibulares, com predominância para corpo (45,5%) e ângulo (22,5%). 54% dos ferimentos foram causados por revólveres calibre 38". As fraturas foram em sua maioria compostas (75%) e cominuídas (86,4%). Ao exame inicial dos pacientes, predominaram sinais clínicos como mobilidade e crepitação ósseas (87%), ausência de sinais de infecção (82%) e limitação de abertura bucal (82%). O tratamento apresentou-se com uma taxa de sucesso de 55%, com insucesso de 15% e com 30% dos pacientes abandonando precocemente o acompanhamento pós-operatório. As fraturas de mandíbula por PAF têm no tratamento conservador uma conduta eficiente. Pela origem e dificuldades sociais do grupo de pacientes, seu correto acompanhamento pós-operatório, que certifica o sucesso do tratamento, é dificultado.
Apoio: FHEMIGp>
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