Autor: SOARES, G.S.
Orientador: PORDEUS, I.A.
Outros autores: SAKURAI, E; MARTINS, L H P M;; DUTRA, P.M.M. [PIBIC/CNPQ];
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / ODONTOPEDIATRIA
Unidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento: ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA
Palavras-Chave: SELANTE OCLUSAL - SOBREVIDA - PREVENÇÃO
Sendo a superfície oclusal de molares a área mais susceptível à cárie, os selantes têm sido utilizados como forma de prevenção na tentativa de reduzir os índices de cárie observados. Frente ao questionamento se a técnica invasiva poderia ser mais eficaz que o selamento não invasivo, torna-se importante que dados de sobrevida sejam coletados e analisados comparativamente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a retentividade e durabilidade dos selantes invasivos realizados no Programa de Manutenção Preventiva da Clínica Odontopediátrica da FO-UFMG, considerando tipo de selante (resinoso ou ionomérico) e forma de isolamento (absoluto ou relativo). Cento e quatro fichas foram analisadas, totalizando-se 259 selamentos. A análise da sobrevivência foi aplicada aos dados, sendo as curvas de sobrevida submetidas ao chi-quadrado (log-rank). Os tempos médios de retentividade e durabilidade para os selantes ionoméricos foram semelhantes (18,1 e 17,3 meses), e para selantes resinosos foram de 19,1 e 18,7 meses, respectivamente. Diferença estatisticamente significante (p<0,05) foi observada em relação à durabilidade comparando o tipo de isolamento (absoluto: média de 20,5 meses; relativo: média de 12,4 meses). Os preparos invasivos em molares permanentes tiveram média de durabilidade de 19,5 meses; tal média para selantes não invasivos foi de 13,3 meses. Conclui-se que selantes invasivos realizados sob isolamento absoluto, independentemente do tipo de material (ionômero ou resina), possuem um maior tempo sobrevida.
Apoio: CNPq / FAPEMIGp>
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