Resumos da XI Semana de Iniciação Científica
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CIÊNCIAS DA SAÚDE

A terapia anti-neoplásica em pacientes pediátricos e seu reflexo no plano de tratamento ortodôntico

Autor: MANCUZO, A.V.

Orientador: PRETTI, H.

Outros autores: FAGUNDES, A L.O.; CORREIA-SILVA, J.F. [PID/PROGRAD]; VIANA, L. T. [PIBIC/CNPQ];;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIA DA SAÚDE / ORTODONTIA

Unidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento: ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA

Palavras-Chave: DOENÇAS NEOPLÁSICAS - ORTODONTIA - CRESCIMENTO CRANIOFACIAL

As doenças neoplásicas malignas representam uma das principais causas de morbidez e mortalidade. O conhecimento da biologia do câncer tem progredido muito, possibilitando novas formas de tratamento, sendo que atualmente, as novas modalidades de tratamento possibilitam sobrevida prolongada e, em muitos casos, a probabilidade de cura. O propósito deste estudo foi revisar a literatura quanto aos efeitos a longo prazo da terapia anti-neoplásica no desenvolvimento craniofacial em crianças, e seu reflexo no tratamento ortodôntico. Distúrbios no desenvolvimento em crianças submetidas a terapia anti-neoplásica tem sido relatado em vários estudos, mas informações a respeito do efeito do tratamento ortodôntico nesses pacientes ainda é insuficiente. Observa-se apartir da revisão de literatura que as complicações podem se manifestar precocemente ou tardiamente. A extensão e severidade dependem da idade no início do tratamento, e que antes dos 6 anos de idade há maior risco de desenvolver distúrbios dentários e craniofaciais. São observadas alterações dentais como raízes em V, fechamento apical prematuro, microdontia, aplasia e distúrbios em esmalte, agenesias, além dos retardos no crescimento dos ossos da face que podem levar ao desenvolvimento de micrognatia, retrognatia e maloclusões esquelética e dentária. Conclui-se que é fundamental o esclarecimento, aos responsáveis pelos pacientes infantis, das complicações dentárias e dos distúrbios do desenvolvimento craniofacial decorrentes das terapias anti-neoplásicas, pois a intervenção ortodôntica em tempo apropriado pode amenizar essas complicações e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
25 a 29 de Novembro de 2002
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