Autor: GONTIJO, A. I.
Orientador: MENDONÇA, L. L.
Outros autores: TORRES, J. M. [PIBIC/CNPQ];;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS DA SAÚDE / CLÍNICA ODONTOLÓGICA
Unidade: FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Departamento: CÍNICA, PATOLOGIA E CIRURGIA
Palavras-Chave: EPIDEMIOLOGIA - FLUOROSE DENTAL - CRIANÇAS
Neste estudo foram examinadas 179 crianças, de ambos os sexos, de doze anos de idade, em cinco escolas privadas de distintos bairros de Belo Horizonte. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da fluorose levantando padrões de risco até então pouco analisados, tais como altitude, concentração de fluoretos no ar, suplementação de flúor em idade precoce, concentração de flúor na água e sexo. Foram realizados exames clínicos e questionários, análise de cromatografia líquida para a verificação da concentração de fluoretos na água e medição do nível de flúor na vegetação (método da coleta de folhas, separação por destilação e medida potenciométrica com eletrodo seletivo). O indicador para fluorose foi o Índice TSFI. Os dados foram avaliados pelo uso da "trend analyses", X2 e regressão múltipla. Observou-se que a fluorose foi altamente prevalente em todos os bairros (85,47% da amostra) e que o grau 4 da fluorose foi o de maior ocorrência (73,18%). Os valores da concentração de fluoretos na vegetação nos cinco setores foram muito altos, todos acima do limite recomendável pela OMS de 10 ppm. A presença excessiva de flúor no ar relacionou-se com a altitude havendo maior concentração de fluoretos na vegetação em áreas mais elevadas. Além disso, constatou-se um maior acometimento dos dentes superiores (57,32%) em relação aos inferiores, sendo os molares os mais acometidos (49,48%). Podê-se então, observar que nenhuma das variáveis independentes consideradas explicou, isoladamente, as diferenças na prevalência da fluorose entre os setores estudados e a prevalência dessa patologia se encontra bastante alta nessa cidade.
Apoio: CNPqp>
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