Autor: TAVARES, P.H.C.P.

Orientador: BARBEIRA, P.J.S.

Outros autores: ;

Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA / ELETROANALÍTICA

Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
Departamento: QUÍMICA

Palavras-Chave: MICROELETRODO DE FILME DE MERCÚRIO - CACHAÇA - VOLTAMETRIA DE REDISSOLUÇÃO ANÓDICA

A aguardente de cana-de-açúcar ou cachaça é uma bebida tipicamente brasileira fabricada desde o início da colonização nos engenhos de açúcar sendo, depois da cerveja, a bebida alcoólica mais consumida no país. A contaminação das aguardentes de cana por metais pesados se dá nas etapas de destilação e armazenamento das mesmas. Geralmente, a contaminação pelo cobre é a mais acentuada, uma vez que os aparelhos tradicionais de destilação são construídos a partir deste metal. A legislação brasileira fixa em 10 mg L-1 o teor máximo permitido de cobre e não controla nenhum outro metal ou ânion, gerando assim uma grande dificuldade de comercialização das cachaças brasileiras no mercado externo. Existem poucos trabalhos voltados para a determinação eletroanalítica de metais pesados em aguardentes de cana e, em praticamente todos, a etapa de pré-tratamento da amostra e adição de eletrólito suporte de alta pureza é realizada. Estes fatores tornam o método caro e demorado, inviável em análises de rotina. Assim o objetivo do presente trabalho é verificar a aplicabilidade da detecção "in natura" de Zn, Pb e Cu na cachaça através da voltametria de redissolução anódica com microeletrodos de filme de mercúrio. Os eletrodos de microdisco de platina foram obtidos em laboratório através do selamento em vidro de fios de platina de diferentes diâmetros (20, 50, 100, 200, 500 e 1000 ?m). Nestes microeletrodos foram feitos filmes de mercúrio através da eletrodeposição "ex-situ" do Hg2+. Os resultados foram comparados com os obtidos em um eletrodo de gota pendente de mercúrio.

Apoio: FAPEMIG-CNPqp>