Autor: MOREIRA, E. B.
Orientador: MUSSEL, W. D.
Outros autores: ;
Linhas de pesquisa no CNPq: /
Unidade: INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
Departamento: QUÍMICA
Palavras-Chave: OXIDAÇÃO - MAGNETITAS - MAGHEMITAS
Em solos magnéticos, a oxidação de magnetitas é de importância fundamental na liberação de micronutrientes. Sua completa oxidação a maghemita gera novo óxido de ferro com deficiência catiônica. Por estudos de oxidação gradativa da magnetita, há evidente troca de simetria da molécula de FD3M, cúbica a fases menos simétricas, como P41212, tetragonal. Nesta nova estrutura, as vacâncias geradas pela expulsão de ferro da rede cristalina estariam separadas ao máximo uma das outras, relacionadas através de um eixo de rotação com translação c/4. Essa anomalia resulta em momentos magnéticos menores para os átomos de ferro, Fe3+ da rede cristalina da maghemita 4,2 - 4,3x10-6 B do que se esperaria, 5? x10-6 B. A presença das vacâncias gera maior mobilidade dos momentos magnéticos dos átomos de ferro, levando ao efeito de "canting", onde os spins oscilam dentro de pequena faixa de ângulo. O presente trabalho apresenta o ajuste do difratograma de pó de uma maghemita pura pelo método de Rietveld, onde o modelo de afastamento das vacâncias é testado, estando separadas ao longo do eixo c nos sítios octaédricos (4a/8b) parcialmente ocupados da estrutura tetragonal P 41 21 2. Os oxigênios estão localizados nas posições 8b. O difratograma apresentou os seguintes parâmetros de qualidade do ajuste: Rp = 19,5, Rwp = 23,2, Re = 23,4, ??=0,9905??Em qualquer posição que ocupe na rede cristalina, a presença de vacâncias catiônicas acarretará diminuição da repulsão eletrostática local anteriormente ocupada por um átomo de ferro, gerando distorção na rede. Esta distorção geralmente manifesta-se na forma de uma relaxação relativa nas posições dos átomos de oxigênio vizinhos imediatos desse sítio.
Apoio: CNPqp>
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