Autor: RIBEIRO, B.M.

Orientador: ROCHA, S.D.F.

Outros autores: ;

Linhas de pesquisa no CNPq: ENGENHARIA QUÍMICA / OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Unidade: ESCOLA DE ENGENHARIA
Departamento: ENGENHARIA QUÍMICA

Palavras-Chave: TRATAMENTO DE EFLUENTES - PRECIPITAÇÃO DE METAIS - HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO

Existem numerosas técnicas para remoção de íons de metais pesados de efluentes líquidos, destacando-se a precipitação, adsorção, osmose reversa, extração líquido-líquido e outros. De todos os métodos possíveis de aplicação, o mais comum é a precipitação química, no qual os contaminantes solúveis são convertidos à forma insolúvel por reações químicas ou por mudanças na composição do solvente. Os sólidos precipitados são removidos da solução por coagulação e/ou floculação e subsequente etapa de separação sólido líquido, filtração ou decantação. A precipitação de metais é a técnica de tratamento de efluentes mais empregada na indústria devido à sua simplicidade de operação e à obtenção de efluentes com reduzida concentração de contaminantes. Dentre os agentes precipitantes passíveis de utilização, os agentes alcalinos, tais como cal e soda, são os mais comumente empregados. Sulfetos também podem ser empregados mas a elevada toxidez da lama vem restringindo seu uso. O hidróxido de magnésio é outro agente precipitante que pode ser utilizado, inclusive possibilitando a recuperação seletiva de metais, uma redução dos volumes de lama gerados e, consequentemente, dos custos de disposição desse resíduo, e outras vantagens. O objetivo do presente trabalho é o estudo da utilização do hidróxido de magnésio, reagente alternativo à cal e à soda, na remoção de metais de efluentes aquosos industriais, mais especificamente, do ferro, cobre, zinco e níquel. A metodologia do trabalho inclui ensaios de precipitação de metais, em sistema batelada e a avaliação da cinética de precipitação. Para tal são utilizadas soluções sintéticas dos metais e hidróxido de magnésio proveniente da hidratação da magnésia. Os resultados obtidos confirmam as vantagens já destacadas para o hidróxido de magnésio e apontam excelentes perspectivas para o uso alternativo desse composto.

Apoio: FAPEMIGp>