Autor: TEIXEIRA, B. O. S.
Orientador: AGUIRRE, L. A.
Outros autores: GOMES; RIBEIRO;;
Linhas de pesquisa no CNPq: ENGENHARIAS / PROCESSAMENTO DE SINAIS BIOLÓGICOS
Unidade: ESCOLA DE ENGENHARIA
Departamento: ENGENHARIA ELETRÔNICA
Palavras-Chave: TRANSFORMADA WAVELET - MORTE SÚBITA - VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA (VFC)
Diversos trabalhos, produzidos ao longo das duas últimas décadas, têm como objetivo extrair informações sobre a fisiologia cardiovascular a partir do sinal de VFC. Dentre as diversas possibilidades, acredita-se que métodos de dinâmica não-linear constituem uma ferramenta promissora para a avaliação de cardiopatias, incluindo o risco de Morte Súbita (MS). Dentro deste contexto, este trabalho visa à continuação do estudo da variação da dinâmica de uma série de MS. Numa primeira etapa, esta série e outras 11 de controle foram divididas em intervalos, a partir dos quais foram identificados modelos NARMA e feitos testes de predição. Desta forma, a cada intervalo foram atribuídos dois índices: o primeiro, sob um ponto de vista qualitativo, dizia respeito à presença (D) ou ausência (ND) de evidência de determinismo e possível não-estacionariedade do sinal (NE), ao passo que o segundo quantificava quão determinístico um intervalo parecia ser. A fim de medir a variação da dinâmica determinística das séries de VFC, a qual é expressa pelas flutuações nos índices citados, o presente trabalho fez uso da Transformada Wavelet para melhor quantificar a aparente perda de determinismo observada na evolução da série de MS. Com o intuito de aumentar a confiabilidade dos resultados obtidos, mas levando-se em consideração o ainda elevado custo computacional envolvido nestas análises, ampliaram-se as séries de controle em número e em comprimento, a fim de igualá-las à série de MS. Assim, também foi possível avaliar se a tendência de perda de determinismo observada para a série de MS estava vinculada a outros fenômenos cardiovasculares como, por exemplo, o aumento do número de batimentos ectópicos. Os resultados obtidos reforçam a promessa do uso de técnicas não-lineares no diagnóstico e predição de risco de MS em pacientes cardiopatas.
Apoio: CNPqp>
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