Autor: ALMEIDA, L.L.
Orientador: SIMÕES, G. F.
Outros autores: ;
Linhas de pesquisa no CNPq: ENGENHARIAS / GEOTECNIA
Unidade: ESCOLA DE ENGENHARIA
Departamento: ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GEOTECNIA
Palavras-Chave: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS - RECALQUES - MODELOS
A crescente taxa de geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) associado à escassez de locais apropriados para sua disposição, principalmente nos grandes centros, tem como conseqüências a verticalização dos aterros sanitários e a busca de metodologias operacionais para a redução volumétrica desses resíduos durante a disposição final. Dentro desse contexto, a avaliação dos recalques dos aterros coloca-se como uma ferramenta de extrema importância, pois seu conhecimento permite a avaliação da vida útil dos aterros, auxiliando o planejamento por parte dos órgãos gestores. O RSU é caracterizado por elevada heterogeneidade e comportamento dependente do tempo, o que torna sua análise muito complexa. Diversos autores têm proposto modelos para a previsão de recalques em aterros de RSU. Esses modelos podem ser: empíricos, baseados no ajuste de funções matemáticas aos dados experimentais, e teórico-conceituais, onde se utilizam expressões baseadas em conceitos físicos. A utilização dos modelos requer o conhecimento de dados de monitoramento de campo, incluindo informações sobre composição, operação e condições geoambientais da área. A extrapolação de parâmetros para condições diferentes daquelas para as quais os modelos são calibrados deve ser criteriosa, tendo em vista o número de variáveis intervenientes. O trabalho apresenta a implementação computacional de alguns modelos disponíveis na literatura, em um sistema que permite, a partir da série histórica de dados, calibrar os modelos e realizar previsões. O sistema foi desenvolvido utilizando planilhas eletrônicas, incorporando recursos de macro-comandos e técnicas de otimização, o que simplifica o processo de calibração. São apresentados e discutidos os resultados dos diversos modelos, mostrando vantagens e limitações.
Apoio: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicop>
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