Autor: CORRÊA, T.D.
Orientador: HAASE, V. G.
Outros autores: LIMA, E P [PROBIC/FAPEMIG]; LACERDA, S S; LANA-PEIXOTO, M A; BRITO,D C S; ANDRADE, M S;;
Linhas de pesquisa no CNPq: CIÊNCIAS HUMANAS / FUNDAMENTOS E MEDIDAS DA PSICOLOGIA
Unidade: FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento: PSICOLOGIA
Palavras-Chave: ENVELHECIMENTO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, REABILITAÇÃO - -
A natureza crônica e progressivamente incapacitante de muitas enfermidades neurológicas, tais como a esclerose múltipla, constitui um desafio para a reabilitação. Uma abordagem que objetive apenas a restituição funcional corre o risco de fracassar, impondo uma carga de sofrimento adicional ao portador. As abordagens compensatórias têm se demonstrado eficazes no intuito de capacitar os portadores de doenças crônicas a enfrentar suas dificuldades cotidianas a curto-prazo e planejar o seu curso de vida a longo-prazo, aumentando assim o senso de controle e autonomia e melhorando a qualidade de vida. A abordagem compensatória impõe o estabelecimento de uma agenda positiva. Neste ensaio nós estabelecemos um paralelo entre a adaptação psicossocial à esclerose múltipla e os processos observados no desenvolvimento psicológico adulto. São notadas tanto semelhanças quanto diferenças. As diferenças dizem respeito ao substrato neurobiológico. As semelhanças são notadas no padrão de comprometimento da inteligência mecânica e preservação da inteligência pragmática em ambos os casos.Algumas possibilidades são exploradas, que os modelos derivados do estudo do desenvolvimento bem-sucedido na idade adulta e velhice oferecem para o estabelecimento de uma agenda positiva para os portadores de esclerose múltipla. O modelo SOC (seleção, otimização e compensação) de envelhecimento bem-sucedido pode ser usado como arcabouço para a reabilitação neuropsicológica na esclerose múltipla.
Apoio: FAPEMIG, CIEM-MGp>
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